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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Como não poderia deixar de ser...

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.12.21

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Tirem a barriga de misérias, ratem toda a paparoca sem se preocuparem com a linha (curva), pois um (cof cof) dia não são dias e com aquilo que todos temos vivendo nos tempos recentes, precisamos de "pausa" e desfrutar do convívio com a nossa família.

Relaxem, descomprimam e agradeçam a presença de quem vos rodeia.

Tudo de bom, muitas prendinhas e não se esqueçam, não acendam a lareira, que o Pai Natal não é à prova de fogo.

Desejo a todos os leitores e amigos aqui da fritadeira, um Feliz Natal!!

 

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Isto é que é viver a vida no limite e arriscar o bem estar.

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.12.21

Eu adoro prendinhas. Assim miminhos! Como às vezes digo, podem apanhar a flor mais raimosa que se encontre à beira da estrada e ma dar, que eu vou ficar felicíssima pelo gesto e guardá-la com todo o amor e carinho - após a desinfectar adequadamente, que isto de ter gases dos escapes nas flores, não dá com nada - Porém, não faz de mim não desconfiada. Ora, recebi um miminho advindo de uma série de prendinhas natalícias, que meninos do jardim de infância fizeram. Mais concretamente, algo comestível: bolinhos. Andaram armados em pasteleiros e então fizeram a massa e os bolinhos para oferecerem, bem como decoraram as embalagens. Como disse, a mim tocou-me uma dessas embalagens e eu fiquei muito agradecida. Mas...! Desconfiada. Toda a gente sabe que onde as crianças metem as mãos, javardeira há na certa. Quiçá o elemento crocante na massa seja um macaquinho ressequido ou aquela pintinha de cor, um pouco de plasticina que se infiltrou - sabe Deus como! - na massa. Devia de querer apanhar bronze, com certeza. E compreende-se!

Admito que comi os bolinhos como se desconfiasse que os mesmo tinham ali sementes de datura estramónio, cheirando e observando a cada dentada, não fosse apanhar uma pata de aranha ali pelo meio. Estavam bons, sim senhor! E sim, sobrevivi para relatar a história - óbvio... mas poderia estar a escrever este post do Além, com o wi-fi e estas tretas de 8G, podia perfeitamente estar sentada de peida na nuvem a escrever o post - digna de constar nos livros de feitos e conquistas, porque não é qualquer um que arrisca assim a sua criatura, em prole de papar uns bolitos, por mais jeitosos que soem, feitos por crianças.

Não consigo evitar não suspeitar e agir com desconfiança. E ratei todos os bolinhos porque me foi garantido que tudo foi bem coordenado, e que os fedelhitos apenas amassaram a massa sobre a mega supervisão da educadora e decoraram o saco. Sem grandes chafurdices e badalhoqueiras.

É que quem convive com crianças, sabe bem o quanto a casa gasta. Todo o cuidado é pouco. Pena que a minha máquina de raio-x estava avariada, senão até por scan, os bolinhos passavam.

O meu conto de Natal.

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.12.19

Ainda venho a tempo!! Este ano aceitei o desafio lançado pela imsilva, para escrever um conto de natal. E aqui está ele! Espero que gostem!!

 

Ela era uma rapariga normal. Pelo menos, aparentemente. Todos os anos ansiava pela época natalícia, que lhe trazia o calor e o conforto das suas memórias de criança: desde o cheiro da mãe a passar a roupa, ao odor de pinheiro nos antigos enfeites de natal, que passasse o tempo que passasse, parece que ficava parado no tempo, não abandonando as fitas desgastadas e as bolas a ficarem incolores.

Porém, naquele ano, tudo estava diferente. Ela estava diferente. Tinha vivido uns anos duros, com altos e baixos que só a vida sabe graciosamente conceder. Suspirou fundo. «Mais um ano sozinha. Já há demasiado tempo». Não se deixou envolver por aquelas mágoas antigas, réstias de um passado feliz e de momentos de tristeza à mistura. Lá meteu os pés na terra, se levantou e se foi despachar para a consoada de Natal.

A caminho da casa de família, observou a paisagem: o sol quente na face, as árvores que a viram crescer, os pássaros na sua costumeira azáfama. Entrou no pátio e sentiu o cheiro do inverno, do frio, do húmido nas folhas das azedas, nos limoeiros e o aroma das flores de nespereira. Parou por momentos. Fechou os olhos e ali ficou por breves instantes. Inspirou fundo. Lembrou-se de si própria, pequena, a correr por aquele corredor abaixo, feliz da vida, a roer azedas. Como a vida era tão simples, naquela altura. Retomou o passo. Tira as chaves para abrir a porta e entra em casa. Mesa posta com  serviço de natal que a mãe todos os anos usa religiosamente. A mesa dos doces e bolos, o pai de um lado para o outro a por a mesa enquanto a mãe está de volta dos tachos na cozinha. O resto da família sentados na sala, a falarem alegremente, com a grande árvore de natal ao canto da mesma. Linda. Com luzes a piscarem vivamente. Prendas debaixo dos seus ramos. Parou a contemplar aquilo tudo e sorriu. 

Após a azáfama do jantar, chega o momento de abrir as prendas. Ninguém gosta de fazer as crianças sofrerem à espera da meia noite. Sentam-se nos sofás e começam a distribuir as prendas, dizendo o nome em voz alta, correspondente a aquela prenda e eis que ela cai em si: Como se visse tudo em camera lenta, desde o pai no seu sofá ao resto da família a abrir prendas, papel por todo o lado, caixas de brinquedos e risota de felicidade, ela pensou para consigo: «Como me posso sentir eu só, se estou com as pessoas que amo?» e os seus olhos brilharam. O seu coração aqueceu. Naquele momento, entendeu o valor que aquelas pessoas têm para ela. Que estão sempre a seu lado nos momentos baixos e altos da vida. Riem e choram com ela. Relembrou-se do que é o significado do natal para si e para a sua família. O momento em que todos estão juntos e que não abdicam por nada.

- Tia!! - ouve ela. Estendem-lhe uma prenda. Ela sorri e agradece. Quer seja pela prenda, quer seja por ser abençoada, pela família que têm, e pelo facto de que não há prenda no mundo, que se compare à companhia daquelas pessoas que a rodeiam.

Se fosse alguma normal, aí é que me admirava.

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.12.19

Só porque é natal e completamente alheia ao facto de me terem oferecido uma mega caixa de bombons com o meu nome - foi um toque fofinho... comprarem precisamente daqueles que têm nome de gaja na caixa. Em bombons usam o meu nome, mas agora para apelidar tempestades e merdices dessas... está de gesso. Ah e tal, em bombons é mais fofo. Meh - hoje apeteceu-me ir cuscar qual era a música que estava em voga, no ano em que eu nasci. Completamente à parte de ter nascido a uma terça-feira e ser Carnaval - Carnaval a uma terça? Coisa estranha. Não me digam que a Páscoa também calha ao domingo - quando de facto vi a música que estava a dar cartas, a bombar em pleno na época natalícia... tudo fez sentido. A começar pelo nome da música. Apresento-vos: "Elmo & Patsy - A avó foi atropelada por uma rena".

Assenta que nem uma luva! 

Feliz Natal a todos os meus leitores e amigos, muitas prendinhas na peúga. Tenham cuidado, não vá ela pirar-se da lareira e levar as prendas com ela... já sabem como são as meias!

Ia sendo, mas não fondo. Safei-me resvés Campo de Ourique.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.12.19

Alheada ao facto de ser sexta-feira 13, dado serem sete e tal da manhã e o tico e o teco ainda estavam extra dormentes, hoje pensava ser sábado. A sério! Acordei e pensei:

- Nossa que bom, hoje é sábado e posso dormir até mais tarde!!

Só que não. Daí a momentos, toca o despertador. Até podia pensar que o teria programado mal mas eu sei bem no meu íntimo, que ele está programado só para tocar aos dias da semana, por isso se ele estava a tocar... era dia de mexer a peida dos lençóis.

E assim começou a minha esplendorosa sexta-feira. Com uma vontade de me levantar extra crocante com cobertura de não-me-apetece-mexer polvilhado de raios-partam-que-ainda-falta-um-dia-para-sábado. Ma-ra-vi-lho-so. Melhor que isto, só ter de ir às compras no fim-de-semana e quando se começa a chegar à periferia dos hipermercados, decidir passar fome só para não ter de me enfiar nas filas de acesso, conseguindo passar isso tudo, as formigas às compras e filas e filas e filas para me vir embora, já eu perdi anos de vida. Ainda pior do que uma corrida de obstáculos, em que o chão está encerado e os corredores com mini meias de vidro.

Ainda espero pelo milagre natalício, de ir e vir das compras descansada, nesta época do ano.

E pensar que este post começou por eu ter tido sorte em não me atrasar, apesar de estar a sonhar com o doce sábado, e acabou a falar em milagres de Natal. Isto é que é!

A esta altura do campeonato, só se for já a celebrar o deste ano.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.01.19

Jantar de Natal a 10 de Janeiro. Já se foi a consoada, o dia de Natal, a Passagem de Ano e até o dia dos Reis.

Bem, sempre ouvi dizer que "Natal é quando o Homem quer". Nunca pensei é que existisse quem levasse isso à letra 

É sempre uma festa e uma risota, nada paga as reacções de uma criança a abrir as prendas no Natal.

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.01.19

A abrir as prendas na consoada natalícia, mega em pulgas, rasgando o papel de embrulho freneticamente e vendo o que recebeu, exclama a criatura pequena:

- Ohhh era mesmo isto que eu queria!! - e agarra o brinquedo, feliz da vida.

Segunda prenda. Novo pulguedo, excitação a ver que é que o Pai Natal lhe trouxe. Rasga o papel, com ajuda dos pais e... eis que mandando um grito de surpresa, se ouve:

- Heyyy, eu não pedi isto ao Pai Natal! Na carta que eu mandei ao Pai Natal, não pedi isto!!

Não há nada como a honestidade, tenho dito.

Diz a mãe:

- Então filhota, o Pai Natal deve ter visto que o teu brinquedo se estragou e mandou outro novo, sem ser preciso pedires.

No meio do fandango de prendas por todo o lado, mar de papel rasgado e caixas de brinquedos, a cereja no topo do bolo, foram os agradecimentos ao Pai Natal, quando recebeu finalmente a prenda que tanto almejava:

- Muito obrigada Pai Natal!! Era mesmo isto que eu queriaaaaa!! Obrigada Pai Natal, beijinhos, és um fofinho!!

Nos valha a tenra idade e a genuína felicidade e gratidão, por ter recebido aquele brinquedo que tanto queria.

Feliz Natal, Feliz Natal! la-la-la-la-la-la-la-la-laaaaaaaaaaaaaaa

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.12.18

Como já sei como são as coisas e os programas de festas, maioria do pessoal vai estar off aqui da blogosfera e eu, já um passo à frente da situação e porque não quero deixar de vos desejar um Feliz Natal, a todos os meus amigos bloggers, leitores, cuscos que por aqui passam e não cheiram nem fedem, à própria equipa do sapo blogs que também merecem ser mencionados pelo seu apoio à malta, deixo já aqui os meus votos.

Aproveito para vos agradecer todas as visitas, comentários, apoios, desafios, destaques, presenças assíduas ao longo deste ano em que eu decidi voltar a postar com mais frequência aqui pela fritadeira. Fez toda a diferença.

Mais uma vez, um Feliz Natal, desbundem nos doces e salgados natalícios que no ano novo, temos de começar a fazer dieta e a ir ao ginásio, a tempo da época de praia de 2019.

Beijinhos e Xi-corações para todos! 

(*Jingóbél, jingóbél, já não há papeeeeeeeeeeeellll*)

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Nós às vezes é que os tomamos por parvos e inocentes, mas pela minha experiência, isso somos nós.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.11.18

Com apenas três anos - e semi frescos - no dia da consoada, observa a rabinho pequeno á família:

- Mas porque é que há prendas aqui nos avós... e nos outros avós... e em casa? - para ela, o Pai Natal é que entregava as prendas e, supostamente todas no mesmo sítio. Nada mais lógico, ou não é verdade?

- Ah, porque o Pai Natal vai deixando as prendinhas, nas casas, para ajudar a entregar a tempo. Já viste, tantos meninos, o Pai Natal fica aflito se entregar tudo de uma vez, não é?

Ar de quem ficou a pensar, mas não muito convencida com a justificação. Estou para ver este ano, como vai ser. Esperta como um rato, vai logo topar - e à distância - e descobrir a careca ao Pai Natal, desmascarando quem está por debaixo da fantasia em três tempos.

E está aberta a época de me torrarem os miolos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.11.18

Já se começa a ver um cheirinho de publicidades alusivas ao Natal, na televisão. Lá vou eu começar a stressar por tudo ser Natal para onde quer que me vire, é gente mais gente mais gente mais magotes de gente mais paletes de gente mais contentores marítimos de gente, e vermelho, verde, dourado, brilhos, duendes, rudolfos, Pais Natais a abanarem as ancas a dançarem o hulla, o aliciar ao consumismo disparar, é relógios - que não uso - é perfumes - que não uso - é carros - que já tenho - é chocolates - que engordam - é brinquedos - que não brinco - é roupa - pá, eu visto-me mas arrelia na mesma - e uma outra míriade de coisas nada úteis, a serem esfregadas nas nossas pestanas para as adquirirmos. Às vezes, até dá vontade de as adquirir só pelo cansaço e para não aparecerem mais (técnica de marketing agressivo, familiar né), tipo os senhores que antigamente andavam a vender enciclopédias de porta em porta.. A cereja no topo do bolo, são as musiquinhas. Okay, okay, assim de vez em quando, na quadra natalícia, até se comem agora todos os dias, onde quer que vamos, parece que nos perseguem uma cambada de duendes do Pai Natal a cantar coro. Ninguém merece.

Não, não sou contra o Natal, até gosto, mas esta veia consumista é que me arrelia.

E nem quero falar em se ir comprar as prendas de Natal e já estar tudo escolhido e revirado e do avesso... a mês e meio do Natal.