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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Desconfio que só de eu pensar em usá-los, eles sentem e se "desmalham" todos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.10.18

Declaro aqui a oficialização da abertura da época de uso de collants.

como remendar malhas nas collants_httpdicasfeminin 

Eita que vão começar as guerras matinais de vestir uma perna direita e a outra enviesada, tendo de tirar os collants e voltar a vestir... Abriu também a época das malhas, buracos nas meias de vidro e a época do verniz andar na mala, não vá alguma malhita se lembrar de fazer alpinismo nas minhas pernas de sereia. Menção honrosa para as meias desirmanadas e para os collants que quando precisamos deles, não os achamos ou há sempre a cor que naquela altura vai ter de desenrascar - quantas vezes não tive de vestir meia cinzenta com roupa preta, só para não passar friasca nas pernocas? Era mais fácil mudar de vestimenta, dizem vocês. Lá isso era. Pois era... Mas de manhã a cabeça está formatada para aquela farpela - e os minutinhos cronometrados para sair de casa por causa do trânsito - e têm uma ou duas opções de reserva caso algo corra mal, tal como não achar a camisa ou a saia ou o que seja, de modo que os collants normalmente são aquela peça básica que têm de dar com tudo e convenhamos, mudar um traje inteiro por causa de uns collants logo pela matina... ninguém merece.

E essas coisas acontecem porquê? Bem... eu raramente arranjo a roupa no dia anterior. Tendo o aquário com vista para a serra, o tempo é muito sui géneris, de modo que só de manhã, posso afinar os trapos do dia, quando abro a janela - e não está nevoeiro. É frequente haver desvios de última hora e andar tudo nas horas pelo aquário - cuecas a voar, peuguedo, cintos, soutien do Winnie the Pooh - comigo à procura de outro par de collants, porque rompi o novo que estava a estrear naquele dia. Sim... eu dou cabo de collants mais depressa do que a acabar um pacote de batatas fritas lisas com mel e mostarda. É sempre a dar, um ver se te avias. Que o diga a mãe Peixa, cada vez que lhe digo que mais um par foi à vida. Ao início, ela ainda fazia funeral aos animais e me questionava como que raio consigo eu fazer isso, mas com os anos percebeu que há mistérios na vida, cujas respostas nunca iremos saber. Mais depressa descobriremos o Homem das Neves ou o Monstro do Loch Ness ou a Ovelhinha Amarela.

Verdade seja dita, eu ando em guerra com collants desde miudinha - reza a lenda que eu me fartava de fazer alergia ao raio dos collants de lã e ui se me lembro de sentir picadinhas nas pernoquitas e me esgatanhar toda - porém admito que toda a confusão gerada pelo simples vestir de collants, de quase ter de vestir luvas de seda e lhes pedir "s.f.f não te rompas meu amor que EU 'TOU CHEIA DE PRESSA E A PERDER A PACIÊNCIA" acaba por compensar. É agradável poder vestir vestidos ou saias nos tempos mais frescos, ter as perninhas quentinhas e não correr tantos riscos de mostrar o cuecal ao povo, cada vez que uma pessoa se agacha ou o vento se lembra de ventar.

É isto que me dá força todos os dias, frente às adversidades e desafios de usar collants, maiores do que os do "Nunca Digas Banzai!" ou "Jogos sem Fronteiras".

Qual lutar contra zombies e o holocausto, ser o fim do mundo em cuecas ou até catar piolho na careca... Vestir uns collants têm arte e não é para todo o povo.

Tendência "rena Rudolfo": hit de moda para este Outono-Inverno.

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.09.18

Ora, cá vamos a mais uma tendência Outono-Inverno para este ano: o nariz vermelho. Não, não têm a ver com nenhuma iniciativa solidária e humanitária de angariar dinheiro para ajudar criancinhas - antes fosse - é mesmo a tendência de quando aderimos ao movimento da moda de espalhar ranhosos pelos bolsos dos casacos, mala de gaja e afins, gastando pacotes de lenços como se não houvesse amanhã, em medidas de desespero até usar lenços de pano, ganhamos um extra que é o nariz vermelho e assado, que nem com base, hallibut, aquela-coisa-que-se-mete-nas-tatuagens-que-eu-agora-não-lembro, uma pessoa se vê livre da "assadice" do "naniz".

Outra tendência associada, da qual eu já estou a desfrutar maravilhada - not - que até me faz lacrimejar dos olhitos tal a emoção, é o pinguinho do nariz na altura menos própria de vir dar o ar da sua graça - é uma pessoa andar por casa e sentir uma cóceguinha a descer interiormente na cana do nariz... antes fossem os macaquinhos numa party mas não, é uma ranhoca desenfreada a descer as montanhas para vir desaguar onde quer que seja: cai sempre mas sempre quando e onde não deve. Devo adverter que ainda não me aconteceu cair no chá nem em nada comestível mas que já me aconteceu estar no trabalho a falar com um colega e ter de por a mão urgentemente à frente, que a ranhocada decidiu vir espreitar à janela a ver quem era a pessoa com quem eu estava a falar, a codrelheira, de modo tão efusivo que até acho que cheguei a ouvir: abram as compooooortaaaaasssss!!! antes de se dar aquela enxurrada - Tendência super fashion e que dá para usar em qualquer altura, lugar, spot, trapinho quer seja vestidinho de gala quer seja com trapinhos de andar por casa ou ir por o lixo à rua. Mais prática e versátil, é impossível. Até no trabalho, se pode aderir a esta tendência.

Um extra fe-no-me-nal, mas que só está disponível para algumas pessoas, é a rouquidão associada ao se tossir ligeiramente dado o entupimento das vias superiores. Ficamos com uma voz sexy. Porém meus chuchus que não são abençoados com essa voz sexy e rouca, nada está fora de jogo para vocês!! Adquirem de certeza a linda, fantástica, maravilhosa e atraente, fala pelo nariz!! - ou melhor, pelo dânissss!! - Digam lá, se não é logo meio caminho andado para pedir alguém em casamento? Ninguém resiste a alguém com olhos a lacrimejar, fungar constantemente, pinguinho atrevido, encontrar um rasto de lenços ranhosos - tipo Hansel & Gretel versão Outono-Inverno - por todo o lado e a fazerem concorrência ao tamanho das pirâmides egípcias, nariz de Rudolfo e voz rouca ou anasalada! - Solteiro(a)s por esse país fora, preparem-se!!!

Esta sem dúvida, é uma das melhores tendências de Outono-Inverno. Só, mas só vantagens.

Ahhhh que saudades eu tinha das crises de alergia... das pilhas de lenços molhados por todo o lado e de ficar sem lenços disponíveis num piscar de olhos. Uma das maravilhas da natureza, sem dúvida.

Desfrutem desta tendência que agora fica em alta durante o Outono, porque depois só têm outro deslumbre na altura da Primavera, com os pólens no ar. É de aproveitar!

Vou ali dar no gengibre, e já aí apareço. Entretanto, deixo abaixo um apetrecho que me parece altamente esplendoroso, como acessório - quase obrigatório - da tendência rena Rudolfo.

nasonex_allergia.jpg

 

NARIZ-ENTUPIDO.jpg

 

A ver se viro uma blogger famosa.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.09.18

Ora, o bicho verde não costuma habitar a minha criatura, mas estou a ver que não vou para nova e gostava de arranjar uma profissão que pudesse fazer com qualquer idade. Depois de anos de pesquisa (5 minutos na verdade, enquanto tomava banho hoje de manhã, fiquei inspirada pelo cheirinho do meu gel de duche) decidi que o que mais encaixa em mim, é ser blogger. Porque sim, pronto. Me apetece. Infelizmente, aqui a fritadeira não têm necessáriamente notícias, fofocas, receitas, relatos de viagens e outras cenas que façam que a malta cá venha religiosamente aos magotes, todos os dias. Decidi mudar o blog. Sim sim, decidi sim senhores, deu a panca na Peixa e é assim. Escusam de me escrever cartas - que não sabem a morada - me mandarem fax - que não tenho - me mandarem e-mail - que não o têm - esperarem à porta de casa - que não sabem onde moro - deixar bilhetinhos no meu peixmóbil - que também não sabem qual é - me mandarem gomas - para isso já forneço a morada, mas sem compromisso - para me fazerem mudar de ideias. Não sou corruptível. Podem ainda tentar sinais de fumo, mas tenham atenção à direcção do vento, pode não estar virado para estas bandas e cuidado para não pegarem fogo à manta nem às matas. Não dava lá muito jeitinho.

Pois vos apresento uma nova faceta da Peixa de hoje em diante (vamos a ver, Peixa como sou daqui a 15 segundos já nem lembro do que aqui escrevi). Hoje, visto que estamos perto do Outono, celebrando a mudança de estação, falarei hoje de tendências para o Outono - Inverno 2018.

Como o tempo têm estado mais bipolar que os ursos polares, cheira-me que a tendência vai ser ora andarmos de casaco de inverno e chuva na tola, como andarmos a despir as camadas de roupa, cheios de calor com o sol e temperatura amena na rua. A minha tendência será mesmo ter vontade de ficar na ronha em casa, nos dias de frio e, usar o item de moda na berra para este ano, modelo vintage de 1960, que é um cobertor com pelinho castanho de um lado e laranja ferrugem do outro, herdado por uma querida tia que eu tinha. Outra tendência que me parece que vai virar moda no meu aquário, será o saco de água quente, nos dias em que tiver as barbatanas frias, e recomendo aos leitores comprarem um para vocês, pois não há nada melhor que um saquinho de água quente - menos quando os tipos sofrem de incontinência, mas adiante - que embora meio à carcaça velha vintage, continua a dar um jeitaço quando o aquecedor não é suficiente.

Outra tendência Outono - Inverno, vai ser eu começar a encher os bolsos dos casacos com ranhosos, por causa das alergias atacarem que nem animais selvagens as criaturas delicadas e cristalinas como eu. Há que mencionar também a tendência da humidade me encaracolar ainda mais o cabelo aka virar ninho de ratos ou de cegonha, por mais que eu o estique, ponha produtos ou até faça o pino. A "ómidade" é tramada, animal sem coração dos penteados das gajas alheias. Mais uma tendência que nunca sai de moda mesmo, é sempre equiparada ao vestidinho preto no armário que dá sempre para todas as ocasiões, é mesmo eu de certeza me ir esquecer do chapéu-de-chuva em casa nos dias em que chove a potes e, quando o tiver no peixmóbil, nuvens no céu? Nem vê-las.

Por fim, porque já não me lembro de mais nenhuma tendência por enquanto, vamos falar da parte de gastronomia. As tendências e inspirações gastronómicas não variam muito das dos outros anos, pois um clássico é sempre um clássico venha quem vier, não há nada como dar continuação à tradição familiar e degustar de uns belos cozidos à portuguesa, sopas de pão e açordas à alentejana e umas sopas de feijão com repolho, entre bacalhaus à gomes de sá e o oficializar da abertura da época do uso do forno para assados e bolinhos caseiros. A barriga adora estas coisas - que o digam a poltrona e a balança - e nada paga o conforto no coração - e colesterol extra - destas comidinhas caseiras.

Aqui ficam algumas tendências para este Outono - Inverno que já está mais próximo do que temos noção - daqui a nada é Natal, como costumo dizer mas sem alegrias, mesmo naquela de frisar um silêncioso "porra que o ano passou a voar!!" - fiquem de pestana posta aqui na fritadeira, pois meia volta, hei-de expelir mais uma tendência nova para partilhar convosco, alegrando a vossa vida e enchendo-a de dicas úteis, para que estejam sempre em cima da situação.