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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Parece anedota mas é verdade.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.06.23

Conversa entre cliente e padeiro, na padaria:

- Bom dia, quero pão.

- Bom dia. Qual pão? Pão de fatia ou bolinhas?

- Pão. Quero pão.

- Okay... de fatia ou bolinhas?

- Ó senhor! Quero pão! Para mim tudo é pão!

- Pois minha senhora... Para mim não. Ou quer à fatia ou quer bolinhas.

- Deixe lá, já não quero nada.

E a criatura vai embora a refilar e a apelidar os restantes mortais, mais concretamente o padeiro, de ignorante. Agora deixo eu esta no ar: Pão de sementes ou bolinhas de pão tigre? Pão de centeio ou bolinha de leite? Pão saloio ou bolinha com chouriço? Por mais incrível que pareça, ainda há coisas que me impressionam. Das duas três, ou é falta de cultura ou é má vontade. Sem dúvida, má vontade. Mas sem dúvida. 

Quem me dera ser assim tão simples, no que toca a pão. Olha... pão!

E é assim o início do mês. Vamos ver como correm os restantes 30 dias.

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.07.19

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(imagem pedida emprestada daqui)

Tenho o raio do hábito de me precaver a ver se há papel higiénico no dispensador, antes de me sentar na poltrona. Pois, nada como hoje de manhã ir aflitinha à casa-de-banho, com o chichi já ali a contorcer-se na bexiga, malevolamente a fazer bullying à minha bexiga cheia, sento e ele nem espera, foi logo "Abram as comportaaaaaaaassss" e mar de chichizorro, ponho a mão no dispensador e... zero de papel higiénico. Yep. Zero. E eu nem deu para cheirar nem feder, pois já tinha feito o chichi. O que me valeu, foi ter papel higiénico húmido e não tive de limpar às mangas da camisola, que só por acaso não tenho pois tenho vestido de manga cava. Ora, que se passou? Ao que parece, a casa-de-banho sofreu de um "assalto". Não havia papel higiénico na casa de banho do outro departamento e - caridosa alma que veio buscar o papel e ir fazer pinturas rupestres para outra poltrona me poupando a mim de ambientadores no gabinete que nem a janela aberta me ia valer durante um belo par de horas no mínimo, com sorte não se entranhava na roupa tipo cheiro de sardinha assada que não arreda pé nem se ameaçarmos que invocamos o demónio ou pegamos fogo ao que quer que seja - em último e desesperante recurso, tiveram de vir buscar à que eu uso. Infelizmente a ranhosa da alma esqueceu-se de me dizer que tinha usurpado o papel - não tendo sido devolvido, by the way, pois a outra é usada por mais cús que esta, logo o mal menor é quem sofre as consequências, nomeadamente, eu - o que me poderia ter causado alto momento de embaraço. Mas, sobrevivi sem mazelas de mal maior.

E que mais? Pois olhem, fui buscar almoço fora a uma superfície comercial e uma colega pediu para lhe trazer um pão com leitão. Eu, que sou veggiechicha, não resisti e acabei por trazer um para mim também. O cheiro demoníaco têm estado a tentar as minhas narinas. De tal modo, que o cheiro do gabinete é a leitãozinho perfeitamente temperado e cozinhado no ponto. Por muito que uma pessoa se queira abstrair, está de gesso. Decidi então, dar uma trincazita, eh pá, só assim para saber se o leitão sabia tão bem quanto cheirava. Sorte macaca, que dou duas trincas - duas!!! - e apenas apanhei pão. O raio do recheio deve ter-se encolhido todo para o outro lado da bolinha, de modo a não ser degustado por mim - é o que dá me estar a armar em gulosa. - Fiquei cheia de farinha do pão na cara, no vestido preto - que fica supé discreto - e ainda ne pas de porquito a ser saboreado. Mas já o nariz, uiii esse está farto de degustar o raio do leitão - é bem mais diet. «Ah e tal a sandes está maravilhosa.» «Provaste?» «Não, mas cheirei! Fiquei cheia!» Agora já entendo as pessoas que engordam só com o ar. A snifar cenices destas, não hão-de inflar.

Não há nada como começar assim uma semana e o mês. Yeeeeeaaaaaahhhhhhhhhhhh