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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Nunca me senti tão sexy e escaldei tanto os pés na areia.

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.06.22

Após bastante publicidade - falado uma ou duas vezes no máximo e só com uma alminha - acerca de umas cenaices que ajudam a retirar as peles mortas dos pés, decidi experimentar. Nestes dias de feriados em pack, era a melhor altura para ter uns pés lindos e maravilhosos, frescos e fofos, dignos de uma sereia - sim, sereia. Que a Cinderella deve ter cada calosidade, que é obra. A julgar pelo que ela trabalha e pelas socas que usa, ou têm uma excelente pedra pomes e bons cremes hidratantes ou então esqueçam lá isso. "Fada madrinha, quero ir ao baile!" "Não, Cinderella. Tu queres mesmo é que eu tê dê um dia no spa, para tratares dos presuntos, qual baile, qual quê. Estas miúdas só pensam é em bailaricos e andarem a mexer o bum bum" -  Lá experimentei a cenaice, questionando-me sempre como raio aquilo iria funcionar, dado que aqui a criatura não é dotada de cascos pés que quando vão à pedicure mais parecem lascas de queijos, as peles a serem retiradas, mas sim algo semelhante ao fim de uma embalagem de queijo ralado: migalhitas e nada, quase nada que se veja e se preze de ser chamado de pele morta. Ora, cumprindo todos os requisitos das instrucções, zero de peles a começarem a sair. Disclaimer: Durante 15 dias (sim 15 dias) as peles iriam começar a sair. "Meh" pensei e disse eu, na minha santa inocência. "Isto não vai dar em nada". Mal sabia eu, o que me esperava ao virar da esquina! Chega a altura de pôr as peles a apanharem ar e nada de cascas de queijo à vista. No dia em que me aperalto toda para ir à praia, olho para os pés: ia-me benzendo! Parecia uma autêntica cobra a mudar a pele! "Eita, diacho", pois é, pois é. Tinha logo de ser quando ia estar em público que isto me iria acontecer. Basicamente, passei uns 4 dias a tirar as peles dos pés - mesmo a tempo do fim-de-semana comprido acabar - que parecia que tinham sido escaldados que nem as patas das galinhas antes de se confeccionar ou que tinham estado de molho e a água evaporado, ficando o calcário a marcar a zona do nível da água inicial.

Vos digo e garanto que parecia mesmo que tinha farrapinhos laterais nos pés, uns flippers ali, mil patinhas de centopeia, mas de pele. Ainda se entrasse na água e desse para boiar, mas nem isso! Situação digna de ser mencionada, com medalha de mérito de participação no meio desta coisada toda, foi o facto de a areia ser grossa, com pedaços de seixos e a escaldar nas horas do caraças. Ou seja, a altura melhor e mais do que perfeita, da pele dos pés mudar e estar fina e nova, sem espessura no calcanhar para criar barreira à prova de assanços das barbatanas! Nem 1 milímetro que se preze de forra de casca de queijo da serra havia. Quase parecia aquele anúncio dos anos 90 a um refrigerante em que até o cão se queixava da areia quente, mas na vertente que pé na areia, só na imaginação e mesmo assim, queimava.

Conclusão: Não me apanham em outra. "Ah e tal que és jovem", mas não. Felizmente não ia em fim-de-semana romântico ou com a intenção de ir à caça de gambuzinos, porque assim, ui ui, caiam todos aos pés mas era de choque com tal paisagem de natureza morta viva. Pena não haver daqueles peixinhos que comem as peles mortas, aonde estive. Era um festim que virava tudo peixes baleia!

Coisas que detesto...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.07.11

  

   Gaja que é gaja, adora a bela da sandalinha fashion no verão, para arejar os presuntos. Seja alta, rasa, de cunha, de salto fino, branca, preta, vermelha, às pintas, às riscas, fluorescentes, rosa choque, com brilhos, com lantejoulas, com flores, aos bonecos, assim-assim, assado, frito, panado, com batatinhas a acompanhar, com menos molho se faz favor, mal passado pode ser...! E convenhamos, sabe tão bem andar de sandalinha. Andar ali com os torresmos a apanharem sol, e a mostrarmos o nosso verniz supé fashion que temos nas unhas dos pés. Desgraçados dos gajos, que têm andar sempre de sapatinho de ir à mata e meeinha, ou de ténis, sem poderem usar chinelito como as gajas - bem, também depende do gajo. Há gajos que não deviam mas usam na mesma... Se bem que, existem aqueles gajos, com gostos meio duvidosos, que usam sandálias com meeinha puxada até ao joelho... -  no caso (não tão raros) de alguns gajos, agradecemos que NÃO USEM sandálias por favor! Além do ambientador natural que emanam dos vossos preciosos pés de príncipe, que nos faz pensar que estamos numa queijaria com o queijo ainda a ser curado, e que por vezes nos fazem momentaneamente perder os sentidos e ficarmos meio atarantadas por segundos, sem saber o que se passou, algumas criaturas nem sequer cortam as unhas... Parece que têm garras invés de unhas, bastante propícias para cortar fiambre e outras peças de carne mais robustas.

   Nada mas nada fashion, sabem o que é? Por meio de pózinhos de perlim-pim-pim, de qualquer coisa que não faço ideia, é detestável transpirar dos pés. Não é propriamente, mais uma vez citado, pelo aroma a queijo-da-serra que poderá, eu repito, poderá emanar dos pézinhos delicados de uma gaja, mas sim porque quando vamos a andar... o pé escorrega e quase nos sai pela frente da xanata. Ora bem, isto não é de todo prático. Uma gaja quer andar mais rápido, e vai a fazer uma figura de gazela desgovernada, porque os pés estão constantemente a escorregar. E o barulhinho que faz? ui que suspeito... Há quem diga que o barulho foi das xanatas, mas cá para mim, é demasiadamente característico para vir da soca... Digo eu, que não sou de intrigas! Detesto igualmente, ir a andar, e as patas chiarem. Eh pá, mas que coisa. Vêm uma pessoa lá do fundo do poço, e já se ouve "nhéck nhéck, nhéck nhéck" "Olha, vêm aí a Peixa...", pensa logo alguém. E quando a alminha é distraída e ainda não percebeu que é ela a geradora do fantabuloso "nhéck nhéck", e pensa que alguém vêm atrás dela? Imagem típica eheh Eu já pensei em por óleo nas minhas e nas de outras pessoas, mas depois pensei: "xanata barulhenta torresmos de gaja óleo calor = porco queimado". Deixei-me logo dessas aventuras. Ainda alguém pensava que estávamos a fazer um churrasco...!

   Também era bonito, encher os pés de pó-de-talco, para que os mesmos não transpirassem tanto e desse modo, evitassem que o gajedo andasse a fazer patinagem artística. Mas, mais uma vez, concluí que não seria lá muito boa ideia: Olhar para os pés de alguém e parecerem os de um morto de tão brancos que estavam... nã... não é uma coisa muito bonita de se ver. Ainda por cima, a probabilidade de deixar rasto seria muito grande.

    Deixa lá o "nhéck nhéck", comprem uns tampões para os ouvidos (e eu para os meus) que é melhor. Gajas, comecem a usar joelheiras, cotoveleiras, protecção de dentes e afins, não vá o diabo tecê-las.

 

   Obs.: Sandálias retiradas da net.

Ainda falo dos outros!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.07.09

   Como já tinha referido nos posts anteriores, fui à esteticista. Para que não pensem que é normal numa gaja, para mim nem por isso. Não sou muito dada a cabeleireiros, só lá vou quando tenho uma jimmy brutal e começo a ter dificuldades a entrar no carro, e quando tenho outras necessidades que envolvem... cabelos. Bem, neste caso, fui fazer a pedicure. Mas que bem. Mas sabem? Senti-me assim um pouco embaraçada. E porquê? Quando vi a senhora a arranjar-me as unhas dos pés, e chegou à parte de esfoliar os calcanhares... ai meu deus. - ahah pensavam que era por causa do chulé, era? ahahah Queriam!! - Além de ter umas cócegas tremendas e estar a ver que ainda dava um pontapé na senhora, foi  mais precisamente na altura de ela sacar de uma coisa que mais parece uma lâmina pequena, e começar a esfregar nos pés. A minha surpresa, é que comecei a ver a pele morta a cair, e dei por mim a pensar «grandes chispes» e juro que aquelas lascas até pareciam bocados de queijo, e que a senhora estava efectivamente a ralar um queijo e não os meus calcanhares.

   Por acaso, até nem tenho chulé, porque se tivesse, aquilo era um verdadeiro cenário que envolvia queijos da serra ralados! Pena é que não havia pãozinho, senão era guardar, e comer mais tarde - esta era desnecessária, eu sei.