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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Alerta à sociedade (depois não digam que não aviso, aquando há perigo eminente)

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.04.22

Não sei se é do vento, se do vento ou do vento ou da poeira que anda no vento ou se é do vento que faz os pássaros pensarem duas vezes antes de levantarem vôo pelas suas asinhas, ficando todos desgovernados a parecerem um avião sem controles e a cair a pique se se atreverem a esticar as asas no dia de hoje aqui por estas bandas - até as ovelhas devem estar de lã esticada até aos casquinhos, hoje nada de caracóis no cabelo ou pêlo da malta, venta tanto mas tanto que tudo fica liso como o esparguete, adeus permanentes à piruca, olhem dias destes nos 80's quando as permanentes estavam na moda, belo bico de obra que seria - ou se é o vento que até faz os caracóis andarem a alta velocidade, concorrendo com o Faísca McQueen, sendo uns verdadeiros Usain Bolt de casa às costas - até a ranhoca seca dada a jarda - dignos de irem para o autódromo para um tracking day caracoleiro, ou se simplesmente é porque é assim, as coisas são como são, é o que é, olhem há que aceitar o que não podemos mudar nem à base de medicação e gotas: 

Os podcasts vão voltar aqui à fritadeira. Sim, além de lerem, vão poder ouvir-me a narrar o post. Se o vosso dia já estava fantástico, ainda ficou mais maravilhoso, eu sei. Ainda fiquei naquela se haveria de dizer aos leitores a situação mas decidi correr o risco de vocês sofrerem enfartes ou crises de ansiedade, pela novidade aqui descrita.

Talvez vai ter um dia fixo. Talvez seja somente um por semana. Provavelmente será mais curto do que os rolos de papel higiénico que costumo debitar. Tentarei da melhor maneira que as minhas legendas funcionem, se houver algum conflito entre o som da minha voz e a cera dos vossos ouvidos. Não se esqueçam de instalar codecs de vídeo, para que consigam ter as legendas a funcionar, de modo a me ouvirem perfeitamente.

O tema? Só Deus sabe. Estamos mesmo entregues aos bichos, é um facto.

Aceito opiniões, críticas, sugestões, desde que todas venham acompanhadas por um chocolatinho ou uma goma. Todas as expressões que não cumpram os requisitos, serão automaticamente ignoradas. É factor eliminatório. A quem cumprir, a direcção não garante que a vossa opinião seja de facto levada em conta. Mas isso não invalida que não o façam, tenham apenas em atenção que chocolate com avelã comam-no vocês, bem como nutella e coisas do género, porém tuli creme é aceitável. Posto isto, é isto.

Até breve.

Dissertação interessante sobre alguma coisa ou nem por isso, sobre coisa alguma.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.11.21

Pode tornar-se um mau hábito mas têm bastante utilidade. Refiro-me aos sensores de estacionamento nas viaturas. Uma pessoa ali a manobrar e a guiar-se pela sonoridade dos mesmos, com apoio do painel central da voiture, e o estacionamento torna-se impec mesmo em espaços apertados. Mau hábito pois às vezes soar só nos avisos da criatura, pode dar asneira e não se notar determinados obstáculos já existentes que não estão a ser considerados pelo alcance e pimbas, beijinho no pin de estacionamento ou em outra merdice qualquer. Arreia. Arroz queimado. Ou como diz o outro, segura-te Amélia que é a descer. Já foste. Ou como eu gosto tanto de dizer... F2deu Mané.

Os sensores da minha viatura não são manuais - ou seja, daqueles que só se sabe que está bom quando apalpa o obstáculo - mas às vezes gostam imenso de apitar sem nada atrás. Basicamente, passa uma mosca no sensor e vai de apitar e a Peixa a fazer torções ao pescoço arraçada de coruja, tipo a menina do Exorcista, a ver se percebo que raio de obstáculo está - mas não está - a dar o ar da sua graça. Uma ervinha ao vento consegue ser bastante irritante nestes casos, acreditem. Ou as pessoas, que está uma pessoa a manobrar e elas passam por detrás do carro de repente, como vindas de um portal ao estilo StarGate, como se nada se passasse e vai de apitadeira, a interromper a música que uma pessoa está a ouvir naquele momento.

Naturalmente que quem têm as viaturas que têm sensores por tudo o que é canto, até por cima e por debaixo e à direita e esquerda - não têm no habitáculo mas quase, pois detecta se a malta está sentada ou não, para aquecer o bafunfo ao pessoal - e visores todos xpto que mostram em camera live action em directo, o patamar é outro. E que o carro estaciona sozinho - aí se bater, podem dizer mesmo que a culpa é do carro e sacodem a água do capote na maior das facilidades.

Resumindo, há muito boa gente que já nem sabe estacionar com carros sem sensores. É assim, a tecnologia é espectacular mas torna-nos óciosos - digamos assim - em determinadas coisas, nos acomodando e pronto, lei do desenrasca quando bater está excelente. Diz-me quando bater: Às dezassete menos um quarto. O problema é quando nem há relógio para avisar as horas...!

Vos digo uma coisa, a dada altura o sensor da minha viatura acusava presença na traseira e vos garanto que nada mas nada via. Só posso concluir de que era o espírito de algum arrumador de carros, a indicar-me a manobra, mas que eu não dava com ele. Tenham cuidado a manobrar ao pé de cemitérios ou nos dias de algum funeral na área ou no dia dos finados, pois ainda aparece algum fantasminha armado ao espírito de porco e começa a enfaralhar os sensores à malta, fazendo o interior da viatura parecer um aviso eminente de que uma bomba vai explodir dentro de instantes. Boa solução, é forrar o carro com plástico bolha que assim ao menos, se bater, amortece mais um bocado - a parte mais chata é o som do sensor a furar os miolos, mas o fim justifica o meio, ou não é verdade??

Há dias assim e hoje é um dia desses.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.11.21

Há dias assim e hoje é um deles, assim se resume a minha segunda-feira que ainda vai a meio, tal como eu: meio gás, meio ensonada, meio nhónhó, meio pé aqui pé lá, meio a querer escrever sobre algo e meio a não me apetecer, pois a musa hoje está meio que ainda de fim-de-semana e meio que a fazer greve. Vejam bem, que até estou meio enrouquecida, o que por si só, faz logo que a comunicação hoje esteja parca. E meio a grunhir, que visto que não falo com a precisão ou timbre que me apraz, meio que fico meio bicho e meio que faço como os bichos: aprochega-te e enche-me a cabeça, que mordo. Fica o aviso dado.

O que vale, é ouvir a rádio do vizinho, que dá música ao bairro inteiro, e hoje parece que todas as músicas que passam estão meio coisas, como eu.

Meio a meio, meio dormente e meio desperta, meio que estava bem era aqui e não ali, meio que sem bateria. Sem bateria, com o raio do alternador meio que avariado ou afinal funciono a pilhas. Nada a ver com o possível local de inserção de pilhas, alguma vez contei que quando era pequena era extremamente gulosa então vi supositórios, nos seus invólucros de prata, e desatei a roer aquilo, a pensar que eram pratas com chocolate.

Totalmente errada não estava, só meio enganada no produto e meio enganada na porta, que o armário dos chocolates e das gomas era ao lado... Valeu a tentativa e o susto pregado à mãe Peixa, que também ela foi morder os supositórios na vã suspeita de que eu não tinha comido nada e só roído. Veredicto final, os supositórios só servem mesmo para as portas traseiras porque, segundo dados recolhidos e prospecção de terreno, sabem mal como a porra.

Posto isto, meio assim frito ou meio panado, é isso. Um post meio... olhem, meio. Não dá para muito, até a internet hoje está meio que meio chata.

Até que isto esteja mais para o meio cheio que meio a meio e não meio vazio, que isso é que não. Nos valha o dj do lado que hoje está mesmo a roçar o sentimentalismo. É nestas alturas que fico a pensar se prefiro ouvir dor de corno ou músicas de Natal. Venha o diabo e escolha... Vou mandar a moeda ao ar.

Voltem Jennifer Lopez e qualquer um outro, estão perdoados.

Uma pessoa já não pode andar descansada na vidinha dela.

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.03.21

Hoje venho aqui falar de algo que ainda não tinha falado mas que hoje me apeteceu falar por isso vamos falar disso. Puxem as cadeiras e sentem-se no chão. Estejam à vontade.

Vivemos em tempos de pandemia. É difícil de gerir a adaptação da nossa vida, a esta situação. Ora seja porque temos de ter certas restrições sociais e desenvolver novas directrizes comportamentais ora lidar com a parte mental e emocional da questão. Estarmos privados da nossa - tão tomada como garantida -  liberdade, assola-nos a todos nas suas variadas vertentes e causa os seus impactos, dependendo de indivíduo para indivíduo, pois cada um gere as dificuldades daí resultantes, da melhor maneira que sabe, muitas vezes de mãos atadas - e não falo da prática de shibari, a quem está a fazer "teletrabalho" e têm algum tempinho livre para matar. - Para mim, que ainda não tinha vivido este tipo de situações, foi quase como começar a ver o início latente daquelas catástrofes que assistimos nos filmes, que o vírus espalha, deixa todos zombies, a comerem cérebros uns dos outros - de quem têm cérebro, que há muitos que ó senhor, é abrir a caixa craniana e sai de lá uma corrente de ar, que nos deixa o penteado igual ao Beetlejuice - andarem com catanas a desmembrar a malta e viver em pleno artrito quer consigo quer com o meio envolvente, pois nunca se sabe quem está à espreita à espera de nos vir afiambrar - literalmente, fatiar como um fiambre fininho e pôr a assar na fogueira que em tempos aprendeu a fazer, ao assistir às temporadas de sobrevivência, do Bear Grylls. Tipo fantástico, by the way. A natureza é que não lhe deve achar muita piada, pois manda-lhe a maior miríade de bicheza esquisita, aranhas, escorpiões, cabras podres no meio de sei lá de onde a ver se o tipo desampara a loja, e ele retraça tudo na maior das descontracções. Bem vistas as coisas, assim sempre se vão controlando as espécies e evitando pragas. Agradecida, Mr. Grylls.

Variadas teorias da conspiração surgem. Nem as vou enunciar, não vale a pena. Porém, posso dizer que me lembro sempre da situação gerada nos jogos - que posteriormente deram origem aos filmes - de Resident Evil, onde um vírus todo quitado, foi gerado em laboratório e posteriormente, teve contacto com o mundo exterior, transformando a malta toda em zombies dignos de um remake de um videoclipe do "Thriller", com alto investimento. A sério, há muita coisa que nos é oculta, sabe-se lá o que se passa dentro de uma poça no meio da estrada bem como se o vento que nos faz secar as cuecas no estendal, não será gerado a partir de meios mecânicos, de umas ventoinhas instaladas no céu, que quando aquilo têm curto circuito, faz trovões e essas cenaices todas.

Então, hoje de manhã, estava eu descansada da vida a caminho do trabalho, e deparo-me com este logótipo em uma carrinha:D_NQ_NP_766831-CBT41540296545_042020-O.jpg

"Peixa Maria, ainda agora começou o dia e já estás com devaneios?? Tens de começar a verificar a validade antes de tomar as gotas!" Ainda pensei que as romelas estavam a fazer das delas, que isto de lavar a cara à gato para poupar tempo e água de manhã, não dá com nada, mas não... Estava a ver bem. Eu confesso que adorava ver a minha cara, ao abrandar para ver se estava de facto a ver bem.

Sentido de humor retorcido, é do melhor. E assim se começa o dia - apanhando malta ainda meio a dormir cujo tico e teco ainda estão a comer os cereais e a verem os desenhos animados matinais - a sentir o pânico de ver um logótipo que associamos directamente a algo terrífico - coisas de nerds... - mesmo sabendo que é uma corporação fictícia!! - Lá depois me caiu bem a ficha, óbvio. E adorei a ideia!! - Preferia ver a Capsule Corporation, mas pronto!!

Ainda dizem que os videojogos incentivam à violência... Por experiência própria, não incentivam à violência não, mas sim à imaginação e a criar teorias da conspiração com a maior precisão e detalhes possíveis.

E isto do Covid-19 não veio ajudar nisso. Só a quantidade de desgraças nos videojogos que começam com vírus e cenaices assim... Acho melhor nem abrir as janelas do aquário, não vá o diabo tecê-las!!  - jogar menos jogos também ajuda, Peixa. É só uma dica.

Mais um espasmo. Desta vez... ligeiro.

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.02.20

Sou só eu - provavelmente, nem preciso escrever mais - que quando estou a ver uma série ou um filme e uma das personagem têm o meu nome, eu fico a escrutiná-la que nem um falcão observá-la para ver se temos algo em comum?

Não encontrei muitas, mas as que encontrei... Vai lá vai. Nossa senhora da agrela que apareceu e... não é a ovelhinha, mas é amarela.

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E como se pode observar, nenhuma têm a ver com a outra mas, curiosidade das curiosidades, seja pontaria do nome ou não, mas cada uma delas têm uma faceta minha vincada. Ora, quem diria, hein??

Alguém aceita o desafio de partilhar personagens com o mesmo nome, só pela graça de nada terem a ver?? Váááá, não precisam dizer o nome, é só para me rir mais um bocado - e não me sentir tão só, com as minhas pancas.

Não posso dizer que não fui avisada.

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.12.19

Que posso eu pensar, ao me deparar com uma fruta com vários autocolantes destes?

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Das duas três, ou este deu luta e andou verdadeiramente a distribuir peros pela malta, aquando foi colhido ou então é uma fera indomável, que um autocolante não bastava para avisar qualquer vítima incauta ao seu ar pacífico. Às tantas, era somente um pero que gostava de aplaudir os feitos da malta, com síndrome da Amália, versão "Obrigado, obrigado" adaptado para "Bravo, bravo".

Na via das dúvidas, decidi lidar com a situação da melhor maneira possível. Antes que me pudesse bufar o que fosse, pôr as unhas de fora, vestir  armadura para o combate ou um xaile de renda com franjas, dei-lhe um par de dentadas e a coisa resolveu-se. Ainda temi pela vida, pois era sumarento e a malta pode engasgar-se... mas foi uma luta digna. Pereceu com honra.

Que a sua alma esteja em descanso.

E assim, com as experiências da minha vida, partilho estas constatações, para que ninguém sofra o mesmo que eu sofro.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.11.19

Pois é. Cheguei a uma constatação dura. Dei de caras com a verdade nua e crua, fria e enregelada, que vira tudo das avessas, desarruma e deixa tudo de pantanas: Está provado que não dá com nada dormir com meias. A sério. É agradável a situação de os pés aquecerem, ficam fofinhos e maravilhosos, e mesmo em pleno inverno, ficarmos com calor e acabarmos por tirar as meias a meio da noite. Mas é aí que se dá a propensão da calamidade que vos falo hoje. É que ao tirarmos as meias durante a noite, quando as queremos voltar a calçar no dia seguinte, temos de as ir procurar no meio das mantas e, acreditem em mim, é pior do que andar à procura do Wally ou da ovelhinha amarela. Não sei que fazem o raio das meias, se encontram um portal dimensional e se escapam sei lá eu para onde, que uma pessoa revira, vira, manta para um lado, lençol para outro, chegando até a desfazer a cama para encontrar a porra da peúga! Temos quase de virar tudo do avesso, para darmos com o animal refugiado. E, quase sempre, não damos com ele - as meias devem fazer reuniões secretas com as melgas, para aprenderem a escaparem-se tão bem. É coisa com mestria.

Não compensa dormir com as meias, vão por mim. A trabalheira que é andar à procura delas, a cama quase sempre fica desfeita e o stress, a neurose, o arrancar de cabelos que é, não obrigado.

E o pior de tudo, é que mesmo que calcemos um par todos os dias, todos eles desaparecem. Eu chego a andar à procura e encontro meias sim... desirmanadas. Depois ando com uma meia de cada nação - é sexy, eu sei que tiveram problemas em se segurarem, ao imaginar a situação.

Quando chega o dia de mudar os lençóis, parece que tenho duendes nos pés da cama, a fabricarem meias para o natal. Não pelo tamanho mas pela quantidade lá armazenada.

Acho que vou começar a fazer como se fazem com as canetas em sítios públicos: a amarrar um fio na ponta, para que elas não se escapem. Ás tantas, até funciona na perfeição. É um caso a ponderar e considerar.

Estes ao menos não põem paninhos quentes e nem se metem com falinhas mansas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.10.19

E quando recebemos um e-mail, cujo assunto diz:

- (vosso nome, que o meu é tendencioso) Feliz Dia do Animal!! 

Das duas três, ou me estão a chamar de animal logo de caras ou me estão a chamar de bicha dos oceanos quiçá meio terrestre, assim directamente!

Se tivesse algum cupom de oferta, eu até esquecia a coisa, mas agora nem um miminho nem nada?? 'tá mal. Chamam nome à gaja e nem sequer dão um doce em troca. Aonde vai este mundo parar? Está tudo perdido e louco.

Isto é que é estar no sítio certo à hora certa... not.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.03.19

Estrada estreita e sem passeios. Sentido único. Não têm saídas nem acessos nos próximos kms, o que significa que é literalmente "anda para a frente, que atrás vêm gente".

Nunca nada fez tanto sentido, como estar numa estrada destas e ter o carro varredor de estradas, à nossa frente. Nem o tipo se pode encostar para nós passarmos e nem se meter por outras estradas. Nada, nadinha.

Só resta a paciência e que não dê vontade a ninguém de ir à casa-de-banho, pois é só muros de casas e a julgar pela velocidade da criatura que vai à frente, quando se chegar à estrada principal, já a malta têm barbas brancas pelos joelhos, está desidratada e já nem lembra mais de onde veio e muito menos de que terra é que é.

Quando não tomo as gotas ou a medicação - que é todos os dias - dá nestas fofuras.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.02.19

Sabem aquelas pessoas que a imaginação é tão fértil, que vêm coisas em todos os lados e mais alguns? Eu sou assim. Rara é a vez que não vejo uma sillhoueta nas nuvens que me lembra algo - normalmente me parecem as nuvens do jogo Super Mário Bros. com setas e tudo a indicar o quadrado surpresa escondido ou até o céu dos Simpsons, fora outros devaneios bem mais rebuscados - a olhar para gotas de água e ver corações, vegetais e ver uma cenóide qualquer e até em caixas de embalamento planificadas, consigo ver o quebra nozes ou lagartinhos espalmados. Além de espalhar o meu terror magia, partilhando com quem me rodeia - que normalmente fica com ar de wtf e sem perceber onde estou eu a ver alguma coisa, reflectindo que se calhar me deviam internar no Júlio de Matos mas após muito tempo de observação, tipo aqueles quadros "3D" que existiram nos anos 90, lá vêem a imagem a  aparecer e aqui a Peixa safou-se mais uma vez da bala - e por vezes me rindo sozinha com a minha imaginação, não são só objectos ou coisas de várias espécies às quais o meu cérebro de peixe faz associações. Até as pessoas são minhas vítimas. Pois é, pois é, ninguém me escapa!! muahahah (*gargalhada maléfica*).

Tive um colega que me fazia lembrar o Dustin Hoffman. Outro o Brutus do Poppey. Uma amiga, uma personagem das bandas desenhadas do tio Patinhas, só lhe faltavam as luvas. Já mencionei por aqui algures na fritadeira, o vizinho mecânico ser igual ao Dr. Marty do Regresso ao Futuro, entre tantos outros. Recentemente, adicionei um à minha longa lista. Eu bem que olhava para o senhor e sentia que ele me era familiar. Puxava pela cabeça, que raio a cara não me é estranha. Hoje, assim tal como o sol apareceu vindo detrás do monte e das nubesss, fiz "Eureka!!". Yep. "Eureka"! Isso já nem se usa, só por acaso, mas adiante. E então, quem é que o senhor me faz lembrar, quem quem??

O velhote do filme de animação "UP Altamente"!

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Não, não é rezingão nem tão carcaça, é mega amável e cordial. Porém, a cara é chapadinha desta personagem.

Às vezes me pergunto: será que há por aí algum ser similar a mim? Em tempos me disseram que eu era parecida com a Princesa do Never Ending Story - tinhamos ares... Mas que raio quer isto dizer? Ter ares? Ter ares para mim, é gases, mais nada. «Mas Pumbaa... para ti TUDO é gás» - e até a Nicole Kidman e a Drew Barrymore - talvez de todas, provavelmente a Drew é mesmo a mais... similar - Ninguém têm a ver com ninguém, quem ainda não me viu deve de achar que eu sou algo similar com um cruzamento de um camaleão com um lama e uma girafa, que resultou numa Peixa, pois é. Milagres da Natureza.

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