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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Eu divago com alguma facilidade. O que vale é que já se sabe quanto a casa gasta.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.10.19

Vou para buscar um rolo de papel higiénico na zona do staff na empresa e passa um colega com o fim de uma embalagem de rolos de papel higiénico, incluíndo o último rolo da dita embalagem. Digo-lhe eu:

- Não me diga que é o último rolo!!

- Não... há mais ali no armário.

- Ah, é que é assim. Se fosse o último, tinhamos de andar à punhada por esse!

- Não! Há mesmo mais no armário.

- Olhe. Acho bem que não me esteja a indrominar e a dizer "Peixa, há mais no armário, há" e eu depois vou lá, você mete-se na casa de banho, tranca a porta e grita-me: "Não há nada!! É o último e é meu!!" (*gargalhada maléfica*).

Mas sim. Havia uma embalagem por encetar. 

Faço logo o filme todo! É o que vale. Quando temos a parvalheira no sangue, dá nestas coisas. Uns morrem. Outros ficam assim.

E é assim o início do mês. Vamos ver como correm os restantes 30 dias.

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.07.19

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(imagem pedida emprestada daqui)

Tenho o raio do hábito de me precaver a ver se há papel higiénico no dispensador, antes de me sentar na poltrona. Pois, nada como hoje de manhã ir aflitinha à casa-de-banho, com o chichi já ali a contorcer-se na bexiga, malevolamente a fazer bullying à minha bexiga cheia, sento e ele nem espera, foi logo "Abram as comportaaaaaaaassss" e mar de chichizorro, ponho a mão no dispensador e... zero de papel higiénico. Yep. Zero. E eu nem deu para cheirar nem feder, pois já tinha feito o chichi. O que me valeu, foi ter papel higiénico húmido e não tive de limpar às mangas da camisola, que só por acaso não tenho pois tenho vestido de manga cava. Ora, que se passou? Ao que parece, a casa-de-banho sofreu de um "assalto". Não havia papel higiénico na casa de banho do outro departamento e - caridosa alma que veio buscar o papel e ir fazer pinturas rupestres para outra poltrona me poupando a mim de ambientadores no gabinete que nem a janela aberta me ia valer durante um belo par de horas no mínimo, com sorte não se entranhava na roupa tipo cheiro de sardinha assada que não arreda pé nem se ameaçarmos que invocamos o demónio ou pegamos fogo ao que quer que seja - em último e desesperante recurso, tiveram de vir buscar à que eu uso. Infelizmente a ranhosa da alma esqueceu-se de me dizer que tinha usurpado o papel - não tendo sido devolvido, by the way, pois a outra é usada por mais cús que esta, logo o mal menor é quem sofre as consequências, nomeadamente, eu - o que me poderia ter causado alto momento de embaraço. Mas, sobrevivi sem mazelas de mal maior.

E que mais? Pois olhem, fui buscar almoço fora a uma superfície comercial e uma colega pediu para lhe trazer um pão com leitão. Eu, que sou veggiechicha, não resisti e acabei por trazer um para mim também. O cheiro demoníaco têm estado a tentar as minhas narinas. De tal modo, que o cheiro do gabinete é a leitãozinho perfeitamente temperado e cozinhado no ponto. Por muito que uma pessoa se queira abstrair, está de gesso. Decidi então, dar uma trincazita, eh pá, só assim para saber se o leitão sabia tão bem quanto cheirava. Sorte macaca, que dou duas trincas - duas!!! - e apenas apanhei pão. O raio do recheio deve ter-se encolhido todo para o outro lado da bolinha, de modo a não ser degustado por mim - é o que dá me estar a armar em gulosa. - Fiquei cheia de farinha do pão na cara, no vestido preto - que fica supé discreto - e ainda ne pas de porquito a ser saboreado. Mas já o nariz, uiii esse está farto de degustar o raio do leitão - é bem mais diet. «Ah e tal a sandes está maravilhosa.» «Provaste?» «Não, mas cheirei! Fiquei cheia!» Agora já entendo as pessoas que engordam só com o ar. A snifar cenices destas, não hão-de inflar.

Não há nada como começar assim uma semana e o mês. Yeeeeeaaaaaahhhhhhhhhhhh

Uma adivinha para a malta

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.10.09

   Quando não se têm guardanapos-de-papel, ou os corriqueiros rolos-de-cozinha, que se usa em sua substituição?

    Ah não resisto, é mais forte que eu... Façam como eu própria: Sim meus caros, usem o papel higiénico...! ahahah Ainda ia sugerir a borda da toalha, mas então, eu costumo usar individuais! E também acho que a minha mãe não ia gostar de descobrir, que eu limpava as beiçolas à toalhinha aos patinhos que ela me ofereceu, com tanto amor e carinho.

    É o que vos digo, uns morrem, outros ficam assim!

Concorrência directa

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.07.09

   Cá para mim, inventaram o papel-higiénico com aroma, para boicotarem os ambientadores de casa-de-banho. Deve haver alguém que não gosta do cheiro a mar, ou a pinho. Digo eu. Sei lá, estou a divagar, não tenho propriamente a mania da teoria da conspiração, mas que é plausível, é! Ponham-se a pau, fabricantes de ambientadores de casa-de-banho. Quem vos avisa, vosso amigo é.

Para ser mais emocionante?

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.07.09

   Ainda gostava de saber, qual é a utilidade dos desenhos nos rolos de papel-higiénico: Uns têm rosas, outros fantasmas, outros umas-coisas-estranhas-que-eu-não-consigo-decifrar-o-que-é. Servem para quê? Para tornarem o papel-higiénico mais bonito? Mais apetecível? Sim, eu só compro papel-higiénico aos bonecos (se não tiverem bonecos não compro!) mas eu preferia era que fossem feitas umas edições limitadas, com a cara de algumas pessoas que eu pessoalmente detesto, só para ter o prazer de... vocês sabem, não fica bem a uma senhora ter este tipo de linguagem. Pronto pronto... puxar a descarga com eles lá dentro!!

Modernices! (outro com bolinha)

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.07.09

  Se há tarefa que considero especialmente peculiar durante as compras, é precisamente a escolha do papel-higiénico. E porquê? Porque perco-me na panóplia de qualidades, cores e cheiros. Hoje dei por mim a pensar: para que raio, quer uma pessoa comprar um papel-higiénico com cheiro a rosas?

   Primeiro ponto (e assente!): O rabo não cheira, só fede. Para que vos interessa comprar papel-higiénico (amigos vou passar a escrever p.h. que isto de escrever por extenso papel-higiénico dá muito trabalho) com cheiro, se na realidade o vosso rabo não vai usufruir desse aroma, e está-se nas tintas (para não dizer outra coisa) se o p.h. têm cheiro ou não?

   Segundo ponto: Não se iludam também, que ao comprarem p.h. com cheiro a rosas, que os restantes aromas expelidos na poltrona, são camuflados e deixam de feder tanto. Não me parece.

   Terceiro ponto: Toda a gente sabe para que serve o p.h., onde ele vai andar e onde vai parar. Para quê tanta mariquice? Falo por mim: ando sempre à procura do mais baratinho (mas não daqueles deste tipo) porque não é algo que mereça investimento. Afinal de contas, estamos a falar de papel-higiénico, catano! E não quero saber se o rolo não condiz com a cor dos azuleijos, nem se deita aroma a aloé-vera. Quero é que ele cumpra a sua finalidade.