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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Com influências destas... vai lá, vai.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.10.19

Receber a visita da rabinho pequeno. Ela se sentar ao meu colo, estarmos as duas a falar e... sinto algo na mão. Pelos vistos, a criatura largou uma situação gaseficante pelas traseiras, que até subiu as costas, me apanhando a mão!

Riu-se quando lhe perguntei se tinha dado um pum.

Minutos mais tarde, sinto como se tivessem pipocas a saltar, na perna.

O raio da miúda, devia estar a vazar! Pior ainda, era o ambientador que ela estava a deixar.

Eu devo ser o imãn dos peidinhos dela. E porque digo isto? Várias mas várias mas várias são as vezes que ela está ao pé de mim e larga uma silenciosa. Quem diz: "antes cá fora, do que lá dentro" é porque deve ter problemas de olfacto, vos garanto. Na memória, ficou-me uma que se eu tivesse um buraco, enfiava-me lá dentro... foi épica e nada poupada no que toca ao anunciar a sua chegada: Era ela bebé de colo, vamos todos falar com o padre para ela ser baptizada. Lá, encontramos mais um casal que ia baptizar também o seu monstrinho desdentado criatura doce. Ela estava inquieta ao colo, sabemos como são os bebés pequenos: uma pessoa senta-se e eles na nã... levanta lá a peida que agora és as minhas pernas para andar a cirandar por aí e eu já estou farto de estar sentado! Pego eu na criatura ao colo, dou uma voltinha e, no santo lugar da igreja, cujo silêncio imperava, todos os anjos a mirarem, ouve-se um valentorro vento traseiro a ecoar por aquelas paredes fora! E tinha fralda... se não tivesse, abanava a igreja, com toda a certeza.

Não pode estar ao meu colo, que liga logo o jacto para descolar...! Possas.

Uns, é batidas nas costas para arrotarem. Esta, é sentar ao colo e vai de largar bombas rasteirinhas de mau cheiro. Ninguém merece tal fedor nem ser bafejado com tal corrente de ar.

O pior, é que acabo por ser eu a verbalizar estes "encanamentos" alheios!

frito e escorrido por Peixe Frito, 04.04.19

Eu até poderia dizer que a pessoa estava a ser educada, mas percebi que estava era mesmo a ser ingénua, com o pensamento que me estava a partilhar. Ora, e que se passou? Passo a relatar. Puxem as cadeiras, de umas pipocas e apreciem.

Ida ao cinema com amigo. Sala vazia e poucos gatos pingados apareceram a aquela sessão. Aparte: realmente, quantidade não quer dizer nada e não venho para aqui com a situação de "poucos mas bons", pelo contrário. O casal de jovens que se encontrava ao meu lado, principalmente a mocita, parecia uma trituradora de pipocas. Não me refiro à quantidade - mãos cheias literalmente, parecia o monstro das bolachas versão pipoqueira - de pipocas que observei que ela degustava com toda a etiqueta, que algumas até me caíam em cima - porreira, partilhava comigo - mas sim ao barulho dela a mastigar. Além de ouvir o rapaz, do lado de lá, a explicar-lhe algumas das situações que apareciam no filme - foi filme da Marvel. Quem é nerd neste aspecto como eu e o meu amigo e aparentemente o rapaz, meia volta explica certas entrelinhas que se dão nos filmes, que apenas um fã Marvel (super heróis no geral) apanha - tolerei o barulho de mastigar galhos secos e morteiros, baleamentos pipocais, da rapariga.

Ora bem. Logo por sorte, já com tantas benesses do casal ao meu lado a me benzerem, ainda o perfume a baunilha da miúda, me começou a atacar a alergia. Era espirrar, lacrimejar, assoar. Um horror para quem quer estar a ver um filme. Ainda assim, lá assisti ao filme tranquilamente.

A questão foi que... meia volta... me cheirava a pipocas. E quando falo de pipocas, não me refiro às verdadeiras pipocas, de milho inflado, com açúcar ou sal ou caramelo ou simples e maravilhosas, que exalam um aroma maravilhoso. Falo da expressão que uso, quando me cheira a gases expelidos pelas vias traseiras de uma pessoa, de onde o sol não brilha. Nada mais agradável, estar no cinema e levar com aqueles tipos de ambientadores.

Quando acaba o filme, estava a falar com o meu amigo e tal, fazermos resumos e constatações do filme que estivemos a ver. Eu comentei que fiquei com alergia do perfume, me vi aflita só a assoar e ele diz-me, com aquele ar de sei lá quê, a roçar o meio lamentar, que algumas cadeiras deviam cheirar mal, porque meia volta, sentia mau cheiro e então achava que eram das cadeiras mal limpas ou chão da sala do cinema.

Perante aquela observação, não tive outra opção senão esclarecer aquela alma...

- Cadeiras cheirarem mal? Era mazera alguém a expelir gases! Quais cadeiras.

E ele ficou a pensar e fez ar meio enojado. E eu também fiquei a pensar. Como é que um gajo pensa que são as cadeiras que cheiram mal e não que alguém se estava a bufar durante o filme e que eu, gaja, é que topei a situação.

Confesso que pensei que ele ainda fosse gozar com o cheiro ou dizer upppss fui eu Peixa que me caguei, sorry, mas não. As cadeiras?? Ó senhores... Já ouvi lhes chamarem muita coisa, agora cadeiras mal lavadas, é estreia.

E admiro-me, como é que as almas do lado trituraram tanta pipoca, com aquele ambientador no ar, meia volta, a dar a sua graça.

É que era com cada snif, que até dava vontade de ir chamar um padre para vir exorcizar a criatura ou benzer, para lhe salvar a alma que o corpo já era faz tempo, já estava podre e em estado de decomposição bem grave.

Eita homem valeeeeente...! Quase rasga as calças...?

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.01.18

- Hey Peixa, porque é que tens umas olheiras que mais pareces um panda?

A resposta a esta e a muitas outras perguntas, no texto abaixo. (ou não)

 

Os meus vizinhos, devem ser arraçados de ratos: adoram furar as paredes. Passam a vida naquilo. Azar o meu, que têm alguma preferência por tornar a casa num queijo suiço ao fim-de-semana, não me deixando relaxar e desfrutar do meu sono de beleza convenientemente. Porém, há uns tempos, a situação até deixou de me incomodar - bem... incomodar até incomoda, mas já não irrita como antes. E porquê? Questionam vocês. Pois é meus queridos, ou o meu vizinho arranjou uma nova maneira de furar as paredes ou forrou as mesmas com as almofadas fofinhas que simulam peidos desalmados (invés de anti som) ou anda a sofrer de um transtorno intestinal grave, que cada vez que começa a furar a parede com o berbequim, mais parece que está a ter uma crise de flatulência capaz de expelir ar e os intestinos na íntegra com o cérebro agarrado na pontinha, de fazer com que as calças virem velas esfarrapadas ao vento feroz tal um barco semi afundado e encalhado num cemitério de barcos, peidos vindos do sexto dos infernos (nem é quinto... o quinto é para meninos) que envergonham até Santanás (já sabem porque é que ele é de pele vermelha. Do calor, achavam vocês, nera? Chama-lhe calor. Se bem que às vezes também aquecem os pés. Bem, isto é devaneio para debater noutro post) de tal modo que a casa até abana e acorda os mortos do cemitério a quilómetros de distância. Desconfio que às vezes há quem pense que é o fim dos tempos, que estamos a ser invadidos por naves extraterrestres como no filme "A Guerra dos Mundos".

O que vale é que me dá para ter ataques de riso, invés de arrancar cabelos.

Ora imaginem, o que é estarem deitados no aconchego das mantinhas quentinhas e começarem a ouvir suavemente e depois muito forte, um som extensivo que mais parece uma orquesta de rabos, a soprarem no trombone - esta soou estranho, by the way. Hilariante.

Lição de moral do dia, da história, que se aplica na vida no geral e assim assim:

Há que tirar sempre o lado positivo de qualquer situação. O meu é imaginar que o vizinho está a tocar vuvuzela com o rabo, cada vez que se lembra de pendurar um tareco.

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- Olha querida, que achas desta moldura com o nosso cãozinho, pendurada aqui neste sítio?

- Acho que fica di-vi-nal.

"Foooooooooooommmmmmmmmmmmm fom fom fommmmmmmmmm" - E pimbas. Assim nasceu mais um buraco na parede. E com capacidade de fazer nascer muitos mais.

Com aquela alma toda, diga-se de passagem, deve ser mais cratera.

 

Que ingenuidade...

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.11.11

   Desabafa o Piolho lá do aquário:

   - Mas porque é que as meninas não se p#idam?!

   Perante esta pergunta fervosa, assim com um pouco de indignação na voz do Piolho, responde a Peixa muito calmamente, com a sua sabedoria infindável:

    - Isso dizes tu, que elas não se p#idam. Mandam daqueles de pantufas, que nem dás conta!

    - Que são das piores. São as que cheiram bem mal! - complementa a minha frase mágica, o pai da criatura das dúvidas existênciais.

    É tão bom sermos uma família culta, que temos sempre bons conselhos a dar aos mais pikenos. De certeza que nunca irá olhar para uma rapariga da mesma maneira... Cheira-me!