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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Esta é mázinha, mas eu adoro!

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.09.19

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Ainda bem que os peixes não têm wi fi no mar, senão eu estava bem lixada com eles, quando me apanhassem na praia a banhar as peles, por andar aqui a postar coisas destas. Virava mesmo peixe frito!!

Com sorte, ao fim de umas braçadas minhas a fugir deles, já não lembravam de nada.

Nem sei que título dar a isto. Mas que é hipnótico, é.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.01.19

Ninguém merece ser tão desajeitado e com ar de quem têm imensas lágrimas para deitar fora mas que ateima que há-de ser forte e não há-de ficar com os olhos inchados de chorar, tipo um chicharro - vontade de espetar uma agulhinha fininha... Será que vertia ou ainda enchia mais com a água do aquário? Fica a questão.

Se isto acontecesse ao ser humano, não havia cremes para o contorno dos olhos nem plásticas que valessem à malta.

Na verdade, nem vos vou dizer o que é que me parecem aquelas bolsas vou deixar isso à vossa consideração, pensamento e reflexão. E com esta frase e pensamento ilustrativo incutido nas vossas mentes, me vou.

Bem hajam e boa sorte para o limparem da vossa mente.

Cambada de mimados, as criaturas que crio com todo o amor do mundo.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.11.18

Tenho uns peixes que são o máximo. Contam já com quase onze anos de vida e cada dia que passa, mais cromos ficam. Qual foi a última deles? Amuaram. Sim sim, amuaram. Sabem porquê? Eu conto.

Descuidei-me com os floquinhos que lhes dou de comer e, quando ia colocar floquinhos no aquário no ritual diário de quando chego a casa, vejo que a embalagem ficou vazia. "Uppsss" pensei "Caraças que me esqueci dos floquinhos". No dia a seguir, voltei a esquecer. Pois olha... não comeram nesse dia. Um dia sem comerem também não lhes faz mal e até lhes ajuda o sistema digestivo. O problema, foi eu no dia a seguir, não ter tido nenhuma possibilidade de ir aos floquinhos. Chego a casa tarde, vejo a embalagem dos floquinhos na credencia à entrada de casa e partiu o meu coração. "Possa... esqueci dos meus amores. Mais um dia sem comerem". Isto mexe mesmo comigo, não há necessidade de eles passarem dois dias sem paparoca por minha irresponsabilidade. E eles depois, são umas melgas de barbatanas: normalmente já fazem um chinfrim no aquário a pedirem comer - e isto com as refeições em dia - quando abro a parte superior do aquário, parecem feras - tubarões como uma vez me disseram, quando fui de férias e lá foi família não habituada a eles: "Possas, pareciam uns tubarões a atacarem os floquinhos" - quase saltam fora de água, tal é o seu sentido de predação com floquinhos inocentes a boiarem indefesos, fazem sons na tona da água, rebentam bolinhas e faz eco no aquário e parecem bichos das cavernas, andam a perseguir-me para onde me mexa, se vou para a esquerda, lá vão eles atrás, se vou para a direita, lá estão eles... se olho para o aquário estão todos parados a olhar para mim à espera de comer, dando uns repenicões com o corpo como quem me diz: "Méquie gaja, manda daí os floquinhos que já se faz tarde!!", só parando de me fazer pressão - under pressure... como cantavam os Queen - quando eu lhes der comer. É que nem sossegada consigo estar no sofá, estão sempre a mandar vibrações mentais até comerem. Uns sabidos, é o que são. Então, isto tudo para chegar à parte do amuanço. Fui comprar os floquinhos (*ALELUIAAAAAAA* - coro angelical) e, vi granulado pequeno. Pensei que podia variar, lhes dar floquinhos e outro dia granulado, para ser diferente, já que eles comeram as pastilhas de algas que eu tinha do meu Peixão - outro que desencarnou com 12 anos - pensei que a coisa até ia funcionar. Não podia estar mais iludida. Cheguei a casa, barulho logo no aquário - os tipos devem ter câmera de filmar à entrada para me controlar pois mal eu chego, oiço a saltar na água e a fazerem os sons cavernosos a chamarem a atenção - e lá fui eu lhes dar paparoca. Como estavam há dois dias sem comer, pensei ser uma boa altura para lhes dar o granulado... mesmo não sendo floquinhos, com a fomeca a apertar, aquilo ia marchar. É né? Pois, era suposto. Meti o granulado no aquário, foi vê-los a chegarem à tona e a darem curvas para trás, tal e qual um carro a fazer uma guinada de emergência para evitar um acidente e a ficarem sossegados no fundo. Nem foram mais à tona. Amuaram, os ranhosos. Mandaram-me a mim comer o granulado, nem lhe tocaram. Tal e qual crianças a amuarem à mesa por terem de comer brócolos e não gostarem. Resumindo: deixei passar um bom tempo, a ver se comiam. Nada. Zero zerinho zereta. Pronto... tive de ir por flocos. Desconfiados, lá foram cheirar e acabaram por comer os flocos. Olha agora, armados em finos? Nunca me passou pela cabeça, serem esquisitos a comer! Até já camarões secos das tartarugas lhes dei e marchou! Agora granulado? Isso come-o tu.

Para o que eu haveria de estar guardada. Mas uma coisa é certa, ah vão ter de roer com ele, nem que seja aos poucos, ou não me chamo Peixa Maria e na minha casa não há cá espaço para esquisitices!

Pffff...! A-ma-do-res!

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.03.12

  Só venho aqui declarar o quanto boa pescadora eu sou. Sim meus caros, e não é conversa de pescador! Só ontem, e em cinco minutos - cinco minutos! - apanhei seis peixes! Seis peixes!! Ah pois é...! E à mão...! Ui... não é para quem quer, é para quem pode!!

   

 
   Que orgulhosa que estou. É que são umas autênticas "feras"!! - É vê-los ferozes, desenfreados e a babarem-se ao atacarem os floquinhos de ração, quando eu lhes estou a dar de comer.

Que azar do catano!

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.11.09

    Detesto comer pxinho, e no meio daquela azáfama toda, engolir uma espinha. Mas uma senhora espinha. Agora ando com o trauma da mesma ficar espetada algures, no meu corpinho de sereia. Quem me manda alambazar-me e armar-me em canibal?

    Toma que é para aprenderes...!

 

    P.S.: Se tivesse comido o Poupas, agora não estava nesta situação.

...

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.07.09

    Para quem não sabe - devem ser 99,9% de vocês - eu adoro peixes. Tenho vários, inclusivamente dois aquários, um tropical e outro de água fria. Pois bem, de vez em quando, tenho de ir renovar a frota, ora porque uns morrem, outros são comidos, e porque outros puro e simplesmente desaparecem sem deixar rasto. Numa dessas vezes, aliás, inicialmente ia comprar peixes para o aquário tropical, mas acabei por me apaixonar por um peixinho vermelho, e foi aí que iniciei a minha saga com o segundo aquário. Agora imaginem... vocês trabalham o dia inteiro numa loja, aturam não sei quantas pessoas esquisitóides e quando pensam que todas as nhonhinhas do mundo já por lá passaram, aparece esta ave rara. Quer um peixe. Vermelho. Aponta para o aquário de água fria, onde o que não faltam são peixes vermelhos. Todos iguais. Menos um. Pelo menos para ela, porque à rapariga da loja, eram todos a mesmíssima coisa. A assistente andava de volta de um vermelho, e a personagem dizia: "Não é esse! Aquele!" "Este?" "Nãããão! Aquele! Aquele ali!!" "...Este?" "Não... Aquele ali, está a ver? Assim vermelho alaranjado." Responde-me sabiamente, e já com os miolos em papa, a rapariga: "Sabe, eles são todos iguais..." "Por acaso, até nem são. Se observar mais atentamente, poderá concluir que eles têm cruzamentos diferentes".

    Nunca estive tão perto de levar porrada. Nem mesmo quando a mãe nos proibiu de comer as batatas fritas, que tinha poucas por isso tinhamos de reprimir a traça até ela colocar a travessa na mesa, e ela momentos depois olhar, e só havia meia dúzia de batatas fritas para contar a história.

    Resumindo: estive à vontade mais de 5 minutos - é complicado apanhar um peixe distinto dos outros, quanto mais um chapado aos restantes - mas lá trouxe AQUELE peixe. E lá a rapariga pode suspirar de alívio. E sim, ele é diferente.