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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Isto haveria de bater de alguma forma...

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.03.22

Não sei que se passa. Se será da chuva - falta dela - se será do vento - que até sopra - ou se é mesmo algum parafuso solto, mas a verdade é que ao olhar para a rua, anda-me a dar o saudosismo de quando bebia tang laranja, em miúda. Aparentemente, do nada urge essa vontade.

Tal como acho que o bronze à Donald Trump, deu um novo significado ao padrão "camuflado" ou, especificamente, à técnica de "camuflagem": Pode andar descansado pelas ruas de Portugal, que ninguém o vê. Talvez assustar um ou outro pois vai parecer que a franja anda a pairar pelo ar, mas fora isso, é bafejado por um mesclar no meio que o rodeia, quase tão eficaz como as capas dos elfos de Lothlórien.

No meio isto tudo, acho que estou mesmo é a precisar de óculos.

Acho que o caso não é dor de protuberâncias do crânio... digo eu.

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.11.21

Em dias de frio, chuva e vento forte ou moderado advindo das terras altas ou baixas ou de estatura média, ouvir o vizinho a desfrutar de um belo fado, enquanto solda peças.

Ninguém fica indiferente ao fado que o fado nos transmite. Nem eu, que não ouço por hábito.

Só me faz pensar que as soldas hoje estão extra inspiradas ou que o trabalho é mesmo um grande pincel. Que isto está para fazer chorar as pedras da calçada. (*sons de martelada*) Ao menos, expurga os demónios 

Há dias assim e hoje é um dia desses.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.11.21

Há dias assim e hoje é um deles, assim se resume a minha segunda-feira que ainda vai a meio, tal como eu: meio gás, meio ensonada, meio nhónhó, meio pé aqui pé lá, meio a querer escrever sobre algo e meio a não me apetecer, pois a musa hoje está meio que ainda de fim-de-semana e meio que a fazer greve. Vejam bem, que até estou meio enrouquecida, o que por si só, faz logo que a comunicação hoje esteja parca. E meio a grunhir, que visto que não falo com a precisão ou timbre que me apraz, meio que fico meio bicho e meio que faço como os bichos: aprochega-te e enche-me a cabeça, que mordo. Fica o aviso dado.

O que vale, é ouvir a rádio do vizinho, que dá música ao bairro inteiro, e hoje parece que todas as músicas que passam estão meio coisas, como eu.

Meio a meio, meio dormente e meio desperta, meio que estava bem era aqui e não ali, meio que sem bateria. Sem bateria, com o raio do alternador meio que avariado ou afinal funciono a pilhas. Nada a ver com o possível local de inserção de pilhas, alguma vez contei que quando era pequena era extremamente gulosa então vi supositórios, nos seus invólucros de prata, e desatei a roer aquilo, a pensar que eram pratas com chocolate.

Totalmente errada não estava, só meio enganada no produto e meio enganada na porta, que o armário dos chocolates e das gomas era ao lado... Valeu a tentativa e o susto pregado à mãe Peixa, que também ela foi morder os supositórios na vã suspeita de que eu não tinha comido nada e só roído. Veredicto final, os supositórios só servem mesmo para as portas traseiras porque, segundo dados recolhidos e prospecção de terreno, sabem mal como a porra.

Posto isto, meio assim frito ou meio panado, é isso. Um post meio... olhem, meio. Não dá para muito, até a internet hoje está meio que meio chata.

Até que isto esteja mais para o meio cheio que meio a meio e não meio vazio, que isso é que não. Nos valha o dj do lado que hoje está mesmo a roçar o sentimentalismo. É nestas alturas que fico a pensar se prefiro ouvir dor de corno ou músicas de Natal. Venha o diabo e escolha... Vou mandar a moeda ao ar.

Voltem Jennifer Lopez e qualquer um outro, estão perdoados.

Uma pessoa até fica sem saber o que dizer.

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.10.21

- Isto, o fim-de-semana, não é para ficar a dormir! É para se levantar cedo, porque amanhã, segunda-feira, já se levanta por obrigação e não porque quer! Há que tratar a mente também! (*sinal com o dedo a apontar para a cabeça*) Por isso é fazer um planinho, levantar cedo e ir passear. Porque as folgas são para se viver!

E eu a pensar para mim, "porra e eu que passo a semana a mil à hora, quando chega o fim-de-semana quero mesmo é levantar com as galinhas invés de estar um pouco mais na cama, a descansar os ossos"

A intenção foi boa, isto foi proferido de uma pessoa com uma certa idade, enquanto abastecia a viatura à malta. Mas eu não parava de pensar nas minhas olheiras por cansaço e em como sabe tão bem uma maratona de Netflix, meia volta, a sofázar. 

Resumindo, era o senhor a falar e eu só acenava de confirmação, enquanto fazia mil cenários na cabeça a pensar porque não me levantava com o sol a raiar ao fim-de-semana. Cheguei à conclusão de que ter os estores embaixo não ajuda e que tenho de arranjar um galo para me despertar. Crio-o na banheira. Pior é quando for tomar banho, mas acho que ele não se vai importar. Tudo para me certificar que me levanto a tempo de aproveitar o dia!! Alguma ideia a acrescentar? - nem se atrevam. Pergunto por cortesia.

E assim, com as experiências da minha vida, partilho estas constatações, para que ninguém sofra o mesmo que eu sofro.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.11.19

Pois é. Cheguei a uma constatação dura. Dei de caras com a verdade nua e crua, fria e enregelada, que vira tudo das avessas, desarruma e deixa tudo de pantanas: Está provado que não dá com nada dormir com meias. A sério. É agradável a situação de os pés aquecerem, ficam fofinhos e maravilhosos, e mesmo em pleno inverno, ficarmos com calor e acabarmos por tirar as meias a meio da noite. Mas é aí que se dá a propensão da calamidade que vos falo hoje. É que ao tirarmos as meias durante a noite, quando as queremos voltar a calçar no dia seguinte, temos de as ir procurar no meio das mantas e, acreditem em mim, é pior do que andar à procura do Wally ou da ovelhinha amarela. Não sei que fazem o raio das meias, se encontram um portal dimensional e se escapam sei lá eu para onde, que uma pessoa revira, vira, manta para um lado, lençol para outro, chegando até a desfazer a cama para encontrar a porra da peúga! Temos quase de virar tudo do avesso, para darmos com o animal refugiado. E, quase sempre, não damos com ele - as meias devem fazer reuniões secretas com as melgas, para aprenderem a escaparem-se tão bem. É coisa com mestria.

Não compensa dormir com as meias, vão por mim. A trabalheira que é andar à procura delas, a cama quase sempre fica desfeita e o stress, a neurose, o arrancar de cabelos que é, não obrigado.

E o pior de tudo, é que mesmo que calcemos um par todos os dias, todos eles desaparecem. Eu chego a andar à procura e encontro meias sim... desirmanadas. Depois ando com uma meia de cada nação - é sexy, eu sei que tiveram problemas em se segurarem, ao imaginar a situação.

Quando chega o dia de mudar os lençóis, parece que tenho duendes nos pés da cama, a fabricarem meias para o natal. Não pelo tamanho mas pela quantidade lá armazenada.

Acho que vou começar a fazer como se fazem com as canetas em sítios públicos: a amarrar um fio na ponta, para que elas não se escapem. Ás tantas, até funciona na perfeição. É um caso a ponderar e considerar.

E assim, começo a semana... com reflexões destas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.09.19

Verão: época de praia. Adoro. Estas férias, fui para uma praia que há anos não ia e para meu deleite, não tinha excesso populacional. Porém, o português e o síndrome de sardinha em lata, que mesmo tendo o areal praticamente vazio, gosta é de estar aconchegadinho quase se fundindo com os outros, quilhou-me: além de ter toalhas quase em cima da minha de tal maneira que mal percebia onde começava a minha e acabava a do vizinho, tive pessoas ao lado que até viam se tinha a depilação em dia ou não e ainda chapéus tão perto que confundia com o meu. E, cereja no topo e algo alheio aos pega monstros toalhenses que estavam perigosamente a entrar no perímetro da minha zona de conforto, ainda gramava com ventinho e areia nas fuças - o que está mal. Se era para as pessoas estarem chegadas a mim tal traças atraídas pela luz negra, ao menos que servissem de barreira para estas coisas. Mas não... eu continuava a apanhar com vento e areia nas pestanas além de quase contacto corporal forçado, com corpos alheios - Sem mencionar a água gelada e a quantidade de algas à beira mar, que quando uma pessoa ia à água para fazer um chichi refrescar, se enrolavam em nós, tais criaturas moribundas - ainda deu para pegar em tufos de algas e por nos sovacos, no nariz, típico de gente labrega que não se sabe comportar na rua, a fazer de conta que as pilosidades corporais e macacos do nariz estavam excessivamente grandes e com rastas. Apesar de todas estas cenices, levantava cedo de bom grado, fresca e fofa, para ir por as miudezas a apanhar sol e, quiçá, ficar menos branca que as alforrecas. Era vestir um trapo qualquer, enfiar as hawaianas e lá ia ela. Sem grandes tretas.

Acabam as férias e regresso à rotina. De manhã, outrora calor que suava as pedras da calçada, já se sente o fresco do Outono a chegar. Levantar? Cada dia pior. É o edredon fino que já começa a subir pela cama à procura de aconchego, durante a noite. O lençol, de manhã, que me faz sentir um burrito de tão enroladinha que estou. A almofada, que fica todos os dias a chorar por mim, assim que saio da cama. Sair à rua, ver a humidade nos carros, sentir o fresco nas pestanas e ainda levar com ventax. Não me apetece de todo sair de casa. Amanhece cada vez mais tarde e ao fim do dia, a noite está cada vez mais cedo. Mas o maior problema disto tudo, é a vestimenta. Não está fácil. Se visto manga comprida, tenho calor. Se visto alças, passo frio. Se calço sapato, asso o presunto. Se calço chinela, fico com dois cubos de gelo. Arre porra!

Mas será que não há altura do ano em que uma pessoa tenha paz? No verão, é a malta armada em lapa na praia, a pedir colo. Só falta irem à nossa geladeira tal a proximidade. No começo do Outono, é o fresco, a humidade que encaracola o cabelo, é a roupa que é “nim” para se vestir e começam as camadas de roupa desnecessárias. Sem falar que mesmo que faça sol, é impensável usar roupa mais fresca.

Se não é do cú, é das calças. E tranquilidade, não? “Meh” p’ra isto tudo. Eu tenho o sonho de que um dia vou poder ser livre de vestir o que me apetecer adequado à estação, sem ter de ligar aos apetites de S. Pedro e o seu faz sol quente no inverno e faz chuva no verão.

Não perdi a esperança!!

Este talento nos aquaparques dava jeito.

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.09.19

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Só a quantidade de molhas e enxarcanços que uma pessoa se livrava...!

Pensamentos à beira do fim-de-semana.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.07.19

Lembro de as revistas de adolescente, darem dicas fantásticas para as leitoras andarem sempre maravilhosas. Uma que nunca me esqueci, foi aconselharem a se ingerir baunilha, que ao fim de uns tempos, o corpo começaria a cheirar assim - a pudim de baunilha, só pode.

E isto fez-me pensar: será que se eu ingerir citronella afasto mosquitos e se ingerir alfazema, afasto as traças? Abriu todo um novo leque de possibilidades na vida e aplicações práticas.

Infelizmente, se ingerir couves-de-bruxelas, continuará a cheirar a couves-de-bruxelas, não há cá milagres.

Ainda bem que não fazem natação sincronizada, senão medalha só a cheiravam ao longe.

frito e escorrido por Peixe Frito, 09.04.19

Não venta nem um piriri de vento. Mas é que nem um piriri-ri-ri. Começa a chover... e é observar que no mesmo metro quadrado a chuva ora cai direita ora cai enviesada.

Mas que raio se passa com estas nuvens? Mas é que até a chuva anda toda taralhouca e enfaralhada, ou quê?

Deus nos ajude, que já nem a chuva chega a consenso de como cair.

Gaivotas em terra...

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.04.19

...tempestade no mar, lá se costuma dizer na minha terra.

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Neste caso, não é alguém a dizer estas palavras quando me vê chegar, só para me picar, mas sim a ilustrar o céu taciturno que se faz na minha terra à beira mar plantada, os pássaros a desnortear com a corrente de ar tal gps a aguardar sinal, folhas pelo ar e poeira a me fazer espirrar, mas onde quero chegar (com tanta palavra terminada em "ar") é que já tinha saudades - not - de ter um vestidinho vestido e o vento forte bufar, me fazendo ter de me encostar ao peixmóbil camuflado de terras e folhas e cadáveres de animais alados, para o cuecal não apanhar mais ar do que o suposto - Marilyn Monroe mode.

Bem-vindo Abril. Que faça muita muita chuvinha no lombo da malta - principalmente no meu que esqueço sempre o guarda chuva - que enchas as nossas barragens com água para que o lodo e alguedo que lá vive, pronto pronto, os cágados, os patos e os peixes... a Nessie! Possam desfrutar de umas águas para uns mergulhos e esticarem as barbatanas sem tocarem no fundo, podendo sair de pé e usar a bóia e braçadeiras para não se afogarem - peixes com bóia e braçadeiras, Peixa? Apanhastes muita ventax nas pestanas, ah apanhaste, apanhaste.

Ainda bem que não tirei os lençóis polares da cama e nem lavei os vidros do aquário, pois iriam ficar lindos com este tempo de virarmos cubos de gelo com pernas, que se avizinha.

O tempo esfriar e a mudança da hora para o adiantar, venha o diabo e escolha, se isto não é espicaçar a preguiça e a jibóia, não sei que é.