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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Parece uma anedota mas acreditem que é verdade.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.05.22

Quer dizer, no fundo, até nem se vão admirar:

Chega a altura do aconchego dos lençóis e haja lá maior maravilha do mundo, do que deitar a cabeça nas mantas da nossa bela caminha. O cansaço acusa, a mente vagueia livremente pelos campos verdejantes, cheios de flores viçosas e borboletas que pousam aqui e ali... rios que correm... riachos frescos, pedras com musgos.. e sapos. Sapos?... (*momento de reflexão*) (*pergunto-me*)... «Será que os sapos nadam de costas??»

Pois é, o João Pestana tem mazé de começar a verificar a validade dos pós que larga na malta ou que tipo de pó nos polvilha, é que isto de dar por mim a pensar se os sapos nadam de costas, aquando estou a relaxar para começar a cozer batatas e babar a almofada... Têm lá jeiteira! Há quem conte mémés. Há quem pense onde está o Wally. Há quem pense se amanhã faz sol pois têm de estender a máquina de cuecas lavadas. Há quem pense na origem do universo: eu penso nos estilos de natação dos sapos. Está certo!

Eu nasci para ser um animal selvagem, sem modernices de pratos e talheres e comer com as mãos, está provado.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.12.18

Para mim, é um stress lavar a loiça! Bem, não é necessariamente o lavar, mas sim o colocar as criaturas a secarem / escorrerem no escorredor da loiça, antes de as limpar e/ou arrumar.

Parece o tetris, umas caem para um lado outras para o outro e quando parece estar tudo equilibrado, alguma cai e as outras invejosas vão todas atrás. Deixa uma pessoa com os nervos em franja. Testa a paciência a um monge (deve ser um dos motivos pelos quais são carecas e nao têm franja). Ainda era de esperar, que uma máquina de lavar loiça fosse poupar as criaturas do nascimento de cabelos brancos às custas do encaixe dos caqueiros para lavar, mas com o tempo e não estando contente com a vida facilitada com os sítios definidos para a colocação exacta e correcta da loiça dentro da máquina, toda a gente começa a sobrecarregar as bichas e a usar a técnica do encafuanço aka muitos anos a jogar tetris no game boy aka mestria do armário dos pamparuéres bem arrumadinho sem levar com nenhum no alto da pinha aquando abrimos o armário dos animais das cavernas. Mas porquê? Digam-me... Mas porquê que temos sempre de complicar as coisas mais simples e teimamos em sujar tanta loiça por refeição?

Eita que os homens das cavernas, não tinham esta chatice para os maçar: Era botar ao lume, estava no ponto e vai de pegar no prato gourmet e comer à mão, sem fufus nem gaitinhas e de cenas maricas de comer o frango assado ou a sardinha com talheres. Acabados de encher a pancita, os restos mortais iam para o Deus dará, para o raio que os parta, sem haver necessidade de por no saquinho do lixo os restos, passar os pratos por água ou lavar. Era comer e está a andar! Era tudo tão mais simples!

Mas claro que o homem moderno tinha de inventar algo que fosse complicar algo que era tão perfeito. Só eu sei, a quantidade de copos, pratos, travessas, caqueiro para bolos, caqueiro para a salada, caqueiro para a sobremesa que tenho no aquário! Lavar aquilo tudo depois de uma refeição só ou com amigos, dá uma trabalheira desgraçada. Sim, porque mesmo com máquina, há sempre a porra de um animalzito que não cabe na máquina e que têm de ser lavado à mão, sem mencionar que se formos poupados ao jogo de encaixe na máquina ou no escorredor, vamos ter o jogo de encaixe nos armários, a encafuar tudo de volta.

Estamos sempre quilhados, qualquer que seja a nossa abordagem. Deus nos ajude da maldição da loiça!

Dá assim uma satisfação mórbida...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.10.18

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(imagem palmada daqui)

Alguém já teve uma vontade dos diabos de se meter dentro de um recipiente cheio de bolinhas de esferovite? Pois bem, eu já. Sempre que posso, enfio as mãos dentro das embalagens cheias destas coisas do demónio e nem me apetece tirá-las de lá. Imagino-me, por momentos, como aquela imagem do "American Beauty", caindo bolinhas de esferovite invés de pétalas de rosa... correndo o risco de ter um ataque de tosse ou desfalecer ao inspirar alguma.

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Vontade de fazer um «mocheeeeeee!!!» às bolinhas de esferovite, sabendo que o mais provável era aquelas porras pequenas se desviarem todas para os lados, me engolindo literalmente, mas porém, me fazendo bater com as fuças no chão, tipo chapa, tal e qual aqueles tótós que sobem o palco num concerto e toda a plateia se desvia, quando ele se atira para o meio do maranhal - isto não é mito urbano, conheço mesmo a quem isto tenha acontecido e o quanto eu teria pago para ver isso ao vivo e a cores.

Sei que ficaria com o cabelo cheio daquilo, as orelhas, nariz, refegos e não refegos, bem que poderia fugir desalmadamente, quase arrancando o pavimento, semelhante a alguém que devia parecer o Road Runner a fugir de um balão de hélio perseguidor e demoníaco mas graças à electricidade estática, não me viria livre das bolinhas nem que viesse um furacão nem uma tempestade com nome de gente e nem que os planetas alinhassem com o sol, se sacrificasse uma cabra e se escrevesse um haiku dedicado à origem do universo. Valeria a pena. Toda a santa bolinha que eu espirrasse durante os próximos anos - ao menos na altura do Natal, teria neve artificial para decorar o aquário - todos os mergulhos na praia que eu não iria conseguir fazer pois só iria conseguir boiar. Viraria a Super Peixa Esferovitaaaa! Só acudia quem iria precisar de acondicionar as suas encomendas em caixas, mas já é melhor que nada, não?

Ahhhhh bolinhas de esferoviteeeee... esponjava-me como um canito na relva fresca.

Happy days... era o que era. 

dog-on-his-back.jpg

(canito feliz da vida palmado daqui)