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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É para aprender a não ser cusca...!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.07.11

  Continuo a espantar-me com algumas pessoas. A sério, como conseguem fazer determinadas coisas em público, e sempre, mas sempre, com as maiores das descontracções. Lá ia eu toda lampeira e, observo ao longe, uma viatura estacionada no meio de uma "zebra", junto a uma rotunda com várias saídas\entradas, com a porta do pendura aberta. Pensei logo com as minhas escamas, que alguma coisa de errado se tinha passado para a pessoa se ver obrigada a parar a viatura naquele sítio. Quando passei por ela, obviamente que abrandei e mirei a situação com estes olhinhos que a terra há-de comer - ou não... - sempre naquela que ia ver alguém a chamar o "Raúl", mas enganei-me profundamente. Sim... de facto passou-se alguma coisa de errado sim, mas na cabeça daquela alminha:

   Então não é que aquela criatura das profundezas, se lembrou de estacionar o carro num sítio suuuuper discreto - volto a frisar, em cima duma "zebra" e ao pé de uma rotunda supé movimentada - onde nem sequer passa muita gente porque até nem se situa numa saída da autoestrada, e decidiu, bem... regar as "flores" que ali estavam. E o pior disto tudo, é que essa alma - cujo nome do meio é "discreto" - tinha umas árvores ao pé dele, mas não, decidiu arejar a minhoca beeeeeeeeeeem na estrada onde eu ia a passar. Decididamente... que pensou ele? Que ninguém o ia ver? "Eh pá, vou estacionar o carro aqui na zebra, ao pé de uma das rotundas mais movimentadas da zona, com as entradas e saídas da autoestrada, e nem preciso de ir ali para trás da moita, que aqui ninguém me vê. Vou abrir a porta para disfarçar, e porque está um vento terrível que ainda fico com a horta congelada..."...!

   Dispensava plenamente aquele momento, que me deixou um trauma profundo no tico. Nunca mais vi aquela estrada da mesma maneira - sim, que nos dias em que o sol bate de frente, ai caraças...!