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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Fujam, que isto pega-se.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.03.18

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Santa paciência, que se há coisa difícil de parar é de bocejar.

Quando pega, não despega mais. Basta ver outro ser humano a bocejar ou ouvir o som de um bocejo... já foste.

Há quem me chame de "estranha" mas eu acho que sou mais é "original".

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.02.18

Taras e manias à parte - que cada um têm as suas menos eu, que é mesmo só charme e defeito de fabrico - não sei se lhe hei-de antes chamar preguiça ou calanzisse mas a pura das verdades, é que não há nada como ter desafios que nos complicam a vida e sem sentido sequer de existirem, ainda mais quando estamos a despachar-nos para irmos a algum lado, com o relógio em modo "tic-tac-tic-tac".

Tenho o hábito - sim, não mania - de quando dispo um pullover que por debaixo têm uma camisola básica - okay, esta foi à gaja. Por "básica" entenda-se camisolinha fina lisa, que serve como camisola interior mas que não é camisola interior, pois eu detesto camisolas interiores, vá-se lá entender o cubo de rubik que é esta marmita - puxo o pullover conjuntamente com a camisola básica. Fica um género de pack camisoidal. E não faço isto com uma peça, faço com várias. Eu gostava de dizer que quando me dispo arrumo os trapinhos no armário, mas isso seria tudo menos aquilo que o meu escritório do aquário pode intervir e exemplificar activamente qual o seu relacionamento com as minhas roupas, que demonstra epicamente de peito aberto uma relação de amor-ódio e uma autêntica batalha campal. Mais parece um acampamento de galinhas e que passou por ali um furacão.

Basicamente, o meu escritório com ar de loja em época de saldos a roçar a feira, só têm direito a ficar aprumadinho ao fim de semana. Até lá, é um ver se te avias.

E isto tudo para dizer que, ao fim do dia quando me dispo, a roupa sai quase toda de uma virada, quase como uma casca de banana. Por vezes fica direita, outras do avesso, conforme a minha boa disposição daquele dia e a vontade de me por à paisana. Agora imaginem, quando por causa de alguma urgência ou quando acontece necessitar de levar novamente determinada camisola que se encontra em pack camisoidal, pegar naquilo e vap-vup taraaaaammmm já está vestida. O tempo que se poupa. O problema é quando o pack se encontra do avesso e eu, muitas vezes com a pressa e invés de "divorciar" aquelas duas peças de roupa em pleno amor tórrido, viro apenas a zona da cabeça e tento meter os braços que conforme vão passando, vão virando a roupa do direito. E faço umas belas figuras, uma autêntica ginasta contorcionista, maioria por vezes. Era mais fácil e rápido vestir uma de cada vez, mas não, a vida têm outra emoção assim e ficamos com sensação de conquista e de quem merece uma medalha após passar tal desafio.

Mais ainda: em situações de urgência além de fazer figuras graciosas a vestir a roupa do avesso de modo a ir ficando do direito, tal e qual os putos pequenos e a lei do menor esforço, adoro cantarolar a música da missão impossível.

Pois é. Cada vez é mais evidente que já tenho é idade para ter juízo e que uma senhora não se comporta assim, mas eu não estou minimamente preocupada com essas mariquices e prefiro ser como sou, tal e qual uma gazela desajeitada a correr ao pôr-do-sol numa savana que tropeça nos próprios cascos e ainda se ri dela própria. E sem a mínima vergonha de contar as cromices tão típicas dela.

Quem mais chora menos mija...

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.03.12

 ... Sempre disse o meu paizinho Adamastor, com a sua infindável e consoladora sabedoria. Ainda neste fim-de-semana me lembrei solenemente deste ditado, principalmente depois de ter andado a substituir a água do aquário por cerveja. "Qual é a ligação?", pensam vocês. Pois bem meus caros, sabe bem quem bebe uma cerveja, o efeito diurético que aquela bebida produz nas alminhas que a consomem. "Continuo sem perceber que têm o rabo a ver com as calças...". À conclusão que esta mente brilhante chegou foi que, se quem consumir muita cerveja se meter a chorar desalmadamente, será que vai menos vezes à casa-de-banho? Dava jeito... Bem, ao gajedo nem por isso, começavam todas a parecerem o Eric Draven (meu rico Brandon Lee...) com o rímel todo esborratado. No caso dos gajos, eh pá, pode soar muito mal, chorarem como se não houvesse amanhã... mas no fim da noite ainda poderiam ir para casa acompanhados (não propriamente pela cadela) mas por uma gaja de coraçãozinho mole, que achou que vocês estavam a passar um mau bocado e resolveu consolar-vos... quando na realidade, apenas estavam a economizar as solas dos sapatos, nas idas à casa-de-banho.

  Pensem comigo, só trás vantagens:

  - Além da óbvia situação de irem menos vezes à casa-de-banho, que por vezes estas idas e idas e idas e idas (ufff) até pode causar algum transtorno, principalmente se andarem de macacão vestido... como a je;

   - Ficam com os vossos olhinhos mais limpos e lubrificados, sem romelas nem nada do género, poupam tempo a lavar a cara;

   - Poupam no papel higiénico, na água que iriam gastar a descarregar o autocolismo, bem como no sabão que iriam usar a lavar as mãos (quem o faz, naturalmente, mas isso já é outro tema) eeeeee (sim ainda poupavam mais) sem frisar as árvores que iriam ser poupadas a uma ceifa brutal, só para o papel para limpar as vossas delicadas mãos após a sua lavagem, ou no caso do secador para as mesmas, menos consumo de electricidade;

   Ou seja, resumindo e baralhando, o planeta agradece e só beneficia com esta situação.

   E se estiverem a intrujar uma moça ou moço, num encontro, sempre vão beneficiar mais da companhia do outro, sim que as idas à casa-de-banho são uma seca, encontrar as casa-de-banho com fila, esperar com a bexiga "aos berros" e depois de tudo, voltar para ao pé da pessoa se essa ainda estiver no mesmo sítio onde a deixaram... já deve ter raízes e teias-de-aranha.

   Ai... o que não faz uma pessoa ser preguiçosa, e não lhe apetecer ir novamente à casa-de-banho...