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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Dá-me um irreal, um imaginário… dá-me um irreal!

frito e escorrido por Peixe Frito, 09.01.19

Já vi muitas coisas na vida. Muitas mesmo. Mas às vezes, ainda me deparo com coisas tão básicas que me faz crer se de facto aquilo é verdade ou ilusão minha (surrealizar por aííííí, populaaaar!). Então, existem pessoas que têm ajudas de custo no seu emprego, entre elas os ditos km's. E para ser mais elucidativa e não irreal e imaginária, as ajudas de custo com km's constam nos km's que a pessoa faz a ir visitar clientes ou reuniões e até em suposta prospecção de terreno a fim de adquirir novos clientes. Quem é que preenche nas folhas de km's a apresentar ao departamento financeiro para aprovação, os km's que a pessoa faz para ir à sede da empresa, trabalhar? Trabalhar. Trabalhar!! Eu bem que suspeitava a criatura vir todos os dias à sede de manhã, bebia o seu café e fumava o seu cigarro e, minutos depois, de surra dava de fuga. Pois assim também eu, a debitar os km's à entidade patronal, iria todos os dias beber café e ir embora. E isto para provar as minhas acusações malvadas, sem sentido e incorrectas, desde que foi chamado à atenção de que os km's contabilizados para o local de trabalho não podem ser dados como despesa - reacção de admiração da criatura, verídico, merecia um óscar. Eu vi, com estes olhinhos que a terra há-de comer, não é contado - ironicamente raramente aparece de manhã para beber café, só mesmo quando têm alguma coisa que é exigida a sua presença.

Aprendam com esta malta a serem artistas - do cinema mudo como diz o outro - que eles não duram para sempre.

Com comités de boas vindas destes... "Jasus"!

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.05.18

Não há nada como chegar a uma casa e ser recebido por um aroma natural, tudo menos agradável e prazeiroso ao nariz: um intenso cheiro a chulé.

- Fosga-se mãe, que tufo a chulé!

- Ah... Isso é ali o teu pai...

Dito isto, espreito pelo arco da entrada e vejo o pai Adamastor, refastelado no sofá, pézinho ao léu, descontraídissimo a ver tv. Reparando que eu estava a olhar para ele, diz-me:

- Eu?? Isso é mazé aquele queijo da ilha que está aí na cozinha, que cheira mesmo mesmo mal!! Sou agora eu - diz-me com ar indignado e meio que ofendido.

- Ah está bem pai... é o queijo. É o cheiro do queijo... mas dos pés!! - digo eu a desafiar o meu bem estar corporal, habilitando-me a ficar uma espécie extinta.

Desprezo total. Até parecia que a conversa nem era com ele.

 

Uma coisa vos digo, eu sei que é normal os tufos corporais agravarem com o calor mas este em específico, quase podia ter sido catalogado como arma química, tal era o nível de nefasto e toxicidade. Sou abençoada por ter sobrevivido e admiro a capacidade de sobrevivência da mãe Peixa. Se calhar, ao fim destes anos todos, já está é calejada e quase lhe cheira a rosas - quem me dera. Muito ainda tenho eu que percorrer e papinha comer até lá chegar. Nos entretantos, fico com vontade extrema de arrancar o nariz ou que me dê uma constipação grave, de modo às narinas entupirem e não conseguir sentir nenhum tipo de aroma.

O quanto não valem este episódios familiares, tenho dito. Ouro. São ourooooooo.