Dá que pensar...!
Realmente, quando gravamos sons de animais na vida selvagem, e depois se fazem aquelas músicas de meditação de sons ambiente, etc, será que alguém alguma vez se lembrou o que estarão os bichos a falar? Eh pá, sei lá! A conversa entre duas baleias assassinas não deve ser lá muito amável:
- Ai que leão-marinho tão apetitoso. uiiiii assim rechonchudinho...
- Querido, já te disse, olha o teu cástrol! Nada de leões-marinhos!
- E uma foquinha... pode ser?
- Sim pode... mas uma das piquenas, que estás de dieta!
Ou em alguns casos, quando uma baleia assassina está a brincar com uma foca, porque entretanto já encheu o papo com outras tantas, e está a mandá-la ao ar, a obrigá-la a fazer piruetas, amonas, essas coisas. Grita a baleia mãe:
- Júnior! Já te disse para não brincares com a comida!!
- Desculpa mããeee...
É como vos digo, podemos apanhar de tudo. Até codrelhices entre os animais:
- Ai B.... Já viste como aquela está badocha??
- Ah sim... Uma verdadeira cachalote! Também, farta-se de morfar tudo o que se lhe atravessa à frente! Tudo o que vêm à rede, é peixe!
Os diálogos entre gaivotas, deve constar em cima de quem vão espalhar loção bronzeadora, andarem a coscuvilhar os casalinhos e a ver que toalhas vão arrebanhar!
E não é só isso... Uma pessoa a meditar com estes sons, não sabe sequer o que é que está a "gravar" no inconsciente. Pelo que observo, deve haver é muita gente a meditar com músicas feitas a partir de sons de animais da quinta (burros, porcos...) e outros tais (camelos, abutres...)... Não sei, digo eu...