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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

E assim, começo a semana... com reflexões destas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.09.19

Verão: época de praia. Adoro. Estas férias, fui para uma praia que há anos não ia e para meu deleite, não tinha excesso populacional. Porém, o português e o síndrome de sardinha em lata, que mesmo tendo o areal praticamente vazio, gosta é de estar aconchegadinho quase se fundindo com os outros, quilhou-me: além de ter toalhas quase em cima da minha de tal maneira que mal percebia onde começava a minha e acabava a do vizinho, tive pessoas ao lado que até viam se tinha a depilação em dia ou não e ainda chapéus tão perto que confundia com o meu. E, cereja no topo e algo alheio aos pega monstros toalhenses que estavam perigosamente a entrar no perímetro da minha zona de conforto, ainda gramava com ventinho e areia nas fuças - o que está mal. Se era para as pessoas estarem chegadas a mim tal traças atraídas pela luz negra, ao menos que servissem de barreira para estas coisas. Mas não... eu continuava a apanhar com vento e areia nas pestanas além de quase contacto corporal forçado, com corpos alheios - Sem mencionar a água gelada e a quantidade de algas à beira mar, que quando uma pessoa ia à água para fazer um chichi refrescar, se enrolavam em nós, tais criaturas moribundas - ainda deu para pegar em tufos de algas e por nos sovacos, no nariz, típico de gente labrega que não se sabe comportar na rua, a fazer de conta que as pilosidades corporais e macacos do nariz estavam excessivamente grandes e com rastas. Apesar de todas estas cenices, levantava cedo de bom grado, fresca e fofa, para ir por as miudezas a apanhar sol e, quiçá, ficar menos branca que as alforrecas. Era vestir um trapo qualquer, enfiar as hawaianas e lá ia ela. Sem grandes tretas.

Acabam as férias e regresso à rotina. De manhã, outrora calor que suava as pedras da calçada, já se sente o fresco do Outono a chegar. Levantar? Cada dia pior. É o edredon fino que já começa a subir pela cama à procura de aconchego, durante a noite. O lençol, de manhã, que me faz sentir um burrito de tão enroladinha que estou. A almofada, que fica todos os dias a chorar por mim, assim que saio da cama. Sair à rua, ver a humidade nos carros, sentir o fresco nas pestanas e ainda levar com ventax. Não me apetece de todo sair de casa. Amanhece cada vez mais tarde e ao fim do dia, a noite está cada vez mais cedo. Mas o maior problema disto tudo, é a vestimenta. Não está fácil. Se visto manga comprida, tenho calor. Se visto alças, passo frio. Se calço sapato, asso o presunto. Se calço chinela, fico com dois cubos de gelo. Arre porra!

Mas será que não há altura do ano em que uma pessoa tenha paz? No verão, é a malta armada em lapa na praia, a pedir colo. Só falta irem à nossa geladeira tal a proximidade. No começo do Outono, é o fresco, a humidade que encaracola o cabelo, é a roupa que é “nim” para se vestir e começam as camadas de roupa desnecessárias. Sem falar que mesmo que faça sol, é impensável usar roupa mais fresca.

Se não é do cú, é das calças. E tranquilidade, não? “Meh” p’ra isto tudo. Eu tenho o sonho de que um dia vou poder ser livre de vestir o que me apetecer adequado à estação, sem ter de ligar aos apetites de S. Pedro e o seu faz sol quente no inverno e faz chuva no verão.

Não perdi a esperança!!

Há coisas que me transcendem, tal como o índice da minha nhónhice aguda.

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.10.12

  Cada um veste o que quer, pois está claro, é livre de andar de fato-de-treino às riscas com cores berrantes e supé fashion ou de calças de pijama aos bonequinhos, em plena aldeola na hora de "enchente" - num sítio discreto, assim só no centro da dita, onde gente é coisa que não falta.

   Agora... Andar vestido de branco, de cabeça aos pés mesmo a parecer um lençolito branco e imaculado, com este tempo manhoso, é algo que padece de coragem. Admiro essas criaturas. E se cai uma carga de água pá? E se ficar tudo cheio de poças enlameadas? E se amanhã fizer sol invés de tempo nublado? E se a galinha atravessar a estrada? Pois é, pois é. Eu também acho.

   Pronto, era isto.

   Bem hajam.

   Ah...! A senhora das calças de pijama, ao menos não estava com o cabelo preso com uma mola, senão aí é que era a fatiota completa, visto que também estava de pantufeles calçadas na rua.

Também me toca a mim, pois está claro!

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.04.12

   

  Acontece que aqui a gaja - miss gaja - vulgarmente conhecida por Peixa por estas bandas blogosféricas, possui no seu baú um trench coat similar ao de cima, o qual até gosto bastante de usar. Porém, eu, que sou uma criatura com uma imaginação fértil, que vejo malicia em muita coisa, muita muita coisa, até um simples bater de asas de uma borboleta me suscita parvalheira ao alto nível - ou baixo - esta... passou-me ao lado:
   - Peixa... gosto do teu casaco! Fica-te bem!
   - Obrigada migaaaaa :)
   - Sabes... Sempre que te vejo com ele vestido, penso que de um momento para o outro, o vais abrir e "txanaaaaaaaaaaaaaaaammm!!!!!", sabes, assim tipo nua por baixo - não me interpretes mal, sabes que gajas não é comigo - ou que tens uma série de artigos por debaixo do casaco e que andas numa de tráfico!
    - ...
   Escusado será dizer, que sempre que vejo o trench coat, depois desta conversa, nunca mais o vi da mesma maneira. E fiquei igualmente a pensar quantas pessoas devem ter pensado no mesmo quando me viam com ele vestido, e nunca se pronunciaram.
    Para ajudar à festa, tenho o hábito de usá-lo com saias curtas, por isso já estão a ver o panorama...

Pareço uma árvore de natal...

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.02.12

   ...ou para ser mais fofinho, um artigo para o dia dos namorados, que se há coisa que não lhe falta são cores berrantes.

  Pois é, eu que costumo gozar com o pessoal, quando estes não conseguem distinguir uma cor da outra (é muito válida esta minha "zombaria". Quem não consegue distinguir entre roxo e lilás? E entre encarnado e vermelho?), chamando-os carinhosamente de "daltónicos", "vesgos", proferindo lindas frases de incentivo à correcta identificação cromática, como por exemplo "Mas tu na escola não aprendeste as cores??", "Então e de que cor é uma ervilha?" e coisas do género, por vezes eu própria devo fazer essas figuras de desmiolada daltónica. Não voluntáriamente! Sim, tudo por culpa da indústria do vestuário. Ah pois é... Já alguma vez vos aconteceu, cair o botão de uma das vossas roupas e conseguirem encontrar uma cor de linha minimamente similar à cor da vossa roupa? (meus bandidos, não valem cores como preto, branco!) Existiria uma justificação se eu usasse roupas com cores estrambólicas, mas não é o caso. Ainda agora tive de pregar um botão, e não consegui arranjar o castanho ideal para a minha jaqueta. Solução: bordeaux! - têm tudo a ver, efectivamente. Vá lá, não ser amarelo nem rosa choque - Mas alguém nota alguma coisa? "Peixa pá, olha lá que a linha do teu botão n.º 497, situado no extremo direito, invés de ser da cor castanho é bordeaux. Horrendo, minha cara."

    Inadmissível... Como pode uma pessoa sair assim à rua?? Dá logo cabo da performance toda...! tsc tsc.

Olha para aquela!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.07.09

   Ah pois é. A meu ver, deviam de inventar alguma máquina de lavar roupa, que tivesse um cesto para a roupa suja incorporado, ou então que tivesse uns carris até ao cesto da roupa suja. E porquê? Porque só eu sei as figuras que faço, sempre que ando a acartar a roupa para lavar. O primeiro passo, depois de separar convenientemente as peças conforme tecidos e cores, é fazer um montinho no chão. O segundo passo, é tentar pegar no monte inteiro de uma vez, mesmo que isso implique andar a foçar com a cara nas meias sujas cheias de chulé. E depois, é tentar conseguir ver alguma coisa à frente do nariz, através do monte da roupa, sem deixar cair nada a fazer um autêntico malabarismo, e chegar à máquina sem ter batido com os pés em nenhuma esquina, ou com os cotovelos nas portas ou maçanetas. Mal chego à máquina, largo o que era inicialmente um monte, no chão, e depois apercebo-me que de facto este já foi de maior volume... pois é... andei a deixar um carreirinho de peúgas, cuecas, soutiens, camisolas e t-shirt's pela casa, tal caminho de migalhas de pão de Hanzel e Gretel, que acabaram  por chegar à casinha-de-chocolate. No meu caso, é mais ao cesto da roupa suja, mas não me importava que me levasse à dita casinha-de-chocolate. Sempre era mais agradável. E cheirosa.

   Bem, adiante! A cereja no topo do bolo, é quando enfio a roupa toda na máquina, ela cabe e a porta não fecha...!

Uma adivinha :D

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.03.09

    Imaginem a seguinte situação:

   Mau tempo. Não têm máquina de secar roupa. Para a roupa enxugar, é um trabalho dos diabos. Põe a máquina de lavar roupa a lavar a traparia. A máquina acabou de lavar. Até aqui, tudo emocionante, como dá para comprovar. Tiram os trapos da máquina, para dentro do alguidar, mas mantêm-nos junto à porta da máquina, ainda aberta. Por acaso, como são pessoas multifacetadas, estão a arrumar as compras ao mesmo tempo. Eis que, ao mexer no armário da despensa, que convenientemente se situa por cima da máquina de lavar roupa, caem os frascos das especiarias.

    Alguém adivinha o que aconteceu depois?

   

   Solução: O frasco partiu-se na bancada, e espalhou a especiaria toda na roupa lavada.

   Resultado: Tudo para lavar novamente.