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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Rúbrica (talvez) semanal da brilhante cronista Peixa | Tema de hoje: Sem tema

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.03.22

Hoje temos algo diferente por estes lados. Se procuram texto com coerência, interesse ou algo que vos enriqueça, mudem de sítio. A verdade incomoda muitos, mas por aqui, isso não faz com que a mesma não seja dita e exposta. Preparem-se para o que vêm de seguida.

Obs.: Não me responsabilizo por sentir de perca de tempo. A escolha é vossa: comprimidio cor-de-rosa rabinho de bébé ou comprimidio arco-íris com nicónios? Está nas vossas mãos.

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"Old man and the seat" by Rick and Morty

Seria de se esperar que, segundo os rótulos ou estereótipos ou o que for, que as gajas falem entre si de gajos, cabeleireiros, unhas e roupa - e no sector da "roupa", incluímos o corte e costura de alinhavar sobre a vida de alguém ou tecer casacos XXXL sobre fulana tal e em como ela é pindérica e bardajona - mas a vida não é bem assim. Tal como os gajos não falam somente de gajas, futebol, carros ou de coisas baseadas em actividades físicas entre criaturas, daquelas que não têm sector nas olimpíadas embora igualmente dignas de medalhas por empenho ou falta dele - há de tudo - o gajedo quando é mesmo amiga daquela super barbatana, fala e partilha tudo. Tudo mesmo. Incluindo, trânsito intestinal.

Ora, ainda vão a tempo de abandonar o barco. Sim, porque já vos deve estar a cheirar onde este post vai parar. Exacto. Eu avisei, depois não digam que não sou amiga.

Portanto, trânsito intestinal. Devo começar por dizer que as coisas abordadas neste post aconteceram a uma amiga de uma amiga minha, tento manter as minhas fontes em total sigilo e confidencialmente guardadas em um cubo de gelo, nada têm a ver comigo e se por acaso algum dos leitores se sentir lesado, porque viu similaridades com a sua pessoa, olhem, lamento, temos pena, nada posso fazer, tentem preencher o formulário "mod.don'tgiveashit.02" e colocar no lixo, pronto vou talvez falar com a gerência a ver que me dizem sabem como é uma pessoa escreve sobre aquilo que nos mandam não temos propriamente opinião isto é como é e que se há-de fazer rais partam mais a estas gentes que só sabem é mandar queria era vê-los aqui a escrever sobre estas coisas e a ficarem sob a mira dos leitores e com a fama de fãs da poltrona e mái não sei quê e tal e coiso (Conseguiram ler tudo numa só suster de respiração? Era somente um teste a ver como está a saúde dos vossos pulmões, eu não vou mesmo falar com a gerência, ora com vossa licença *senta bafunfo na cadeira e arregaça as mangas para continuar a escrita, até então, maravilhosa, mega culta e esclarecedora como um relâmpago em dia de sol*).

Onde íamos nós? Ah, trânsito intestinal! É uma coisa que me suscita alguma curiosidade, não no aspecto de esperar que as pessoas de facto partilhem comigo as vezes que vão largar troncos na casa-de-banho, o que fazem para matar o tempo enquanto estão na produção dos mesmos (uma musiquinha cai bem e até abafa alguns sons, quer de escape quer de mergulho) ou até mesmo como correu a situação, se foi árdua, simples e descomplicada, se originou fragrâncias suspeitas a morto ou a um pátio de flores em decomposição. É que há quem defenda que o ritmo normal da visita ao túnel caseiro dos submarinos, passa entre não ir até ao máximo de duas vezes por dia. Que as visitas para largadas de prisioneiros são aceitáveis serem nulas diariamente e que mais do que uma visita por dia, pronto, duas, é aceite pela sociedade mas mais do que isso, já é de alguém que têm severos problemas de barriguita. A minha missão aqui, é o esclarecimento. Senhores, ninguém merece ouvir um "amiga, nunca conheci ninguém que adubasse tanto o jardim como tu! Isso não é nada normal!" - palavras distorcidas, como podem calcular, eu estou a relatar através dos meus apontamentos da história contada do que se passou a uma amiga de uma amiga minha - tudo porque a pessoa que aponta o dedo e acusa o gasto excessivo de papel higiénico do rabo de outrém, consegue passar um dia inteiro sem ir beijar a mão à poltrona ou, na pura das loucuras, ir uma vez no dia todo.

É totalmente aceitável quem tenha o sindroma do tipo do American Pie, em que tinha de ir à casa-de-banho em casa, por não conseguir assentar a peida em sanitas alheias! A sério que sim! - então se for uma daquelas sanitas que ficam no primeiro andar, sem fundo, em que na cave têm um fardo de palha para amortecer a queda dos mortos, em que se abre a tampa e se leva com uma brisa fresca no pandeiro, ui que chiqueza, segundo alguns relatos por mim recolhidos - Porém, a natureza é a natureza e quando ela faz o seu chamamento, não se importando onde estamos, com quem estamos e o que estamos a fazer, é melhor que larguem tudo e a vão acudir senão não haverá quem vos acuda - pode acontecer, como a um amigo de um amigo meu, abrir a janela de manhã depois de acordar, ver o vizinho lá em casa e gritar "Bom dia vizinho, tudo bem?", receber silêncio em retorno e observar a pessoa a levantar-se e fechar a janela. Dizem as más línguas que o vizinho estava na produção de tijolos, na casa-de-banho. Aquilo devia de estar mesmo muito mau para abrir assim a janela, de modo a que os vizinhos vissem a criatura sentada, nunca sonhando que ele estava em plena manufactura de matérias primas. Neste caso, o vizinho até podia ser acudido se se sentisse mal com a exposição aos gases expelidos da produção e lhe desse para ali um desmaio qualquer. Fica a dica -  Isto para rematar que por muito que se encolham, torçam, transpirem, encarquilhem as unhas dos pés, quando têem de ir, vão e não bufam. Ninguém em seu pleno sistema excretor saudável, consegue aguentar um dia inteiro sem ir à casa-de-banho, propositadamente. E se alguém o consegue, merece uma capa e um laxantezito que isso só faz mal à tripa, ó pessoal.

Como toda a criatura que debate sobre algum tema, fiz a minha própria pesquisa no sempre fiável tio Google, e cá está, baseado no que encontrei - o histórico está maravilhoso, se fosse de sites de posições horizontais ou semi horizontais era menos vergonhoso do que andar a pesquisar sobre poias e os seus ritmos alheios - barriguita com bicheza regularizada e a picar o ponto como deve de ser, no mínimo duas a três vezes por dia. Ora, esta informação vêm aqui trazer luz a algumas situações. Primeiro, as entidades patronais de alguns deviam era de ficar felizes pelos colaboradores que vão frequentemente à casa-de-banho: é porque gozam de boa saúde intestinal e, acreditem, isso é de muito valor. Sofrer de obstipação e dores de barriga, é do caraças - segundo fontes, que apurei - Segundo, quando alguém que conhecem que só têm ideias de ligação directa do cérebro à outra ponta do tronco, deve ser alguém que provavelmente vai uma ou nenhuma vez à poltrona, em ritmo diário. E, terceira: suck it pessoal que anda a chamar poço sem fundo aos rabos alheios, por terem tudo calibrado, oleado e em pleno funcionamento! - E não, segundo as informações recebidas, não são estas pessoas as responsáveis pelo esgotar do papel higiénico e matérias similares, nos supermercados. Esse é outro calibre de gente, que deve ter fetiche em abrir a porta da dispensa e só ver rolos de papel higiénico. Cada um com a sua tara, não é verdade? Vá-se lá entender.

Este post em nada teve a intenção de vos chamar agarrados até à poia ou de dados, soltos, loucos pela liberdade, dadas as vezes que vão à casa-de-banho, contribuindo para o verdejante relvado alheio, largando valentes cordas de navio. É um tema pouco abordado e talvez meio tabu, por suscitar arrepios-de-vergonha-alheia e por ninguém querer ser rotulado de "anilha larga" ou de "escape roto" ou até de ter um andar aflito que parece que têm vontade de ir à casa-de-banho, quando não é nada disso, é apenas o vosso ser que é trabalhador, mexido que nem uma formiguinha, sempre atarefado. A intenção foi mesmo uma tentativa de desmistificar os ritmos intestinais alheios e que de facto, observem os vossos: uma vez por dia é melhor que nada porém, atenção a isso e ao facto de poderem estar a expelir blocos de saibro por falta de hidratação ou dieta rica em fibras, quase partindo a sanita cada vez que sentam o pandeiro e abrem as comportas das traseiras, causando rachaduras na estrutura interna do vaso sanitário e assim, infiltrações no solo e pocinhas saudáveis no chão. 

Posto isto, cuidem da vossa barriguinha, vigiem a vossa alimentação e hidratem-se. Se for preciso, anotem na agenda as vezes que vão à casa-de-banho ou risquem nos azulejos - esta talvez será a opção mais acertada - Toca a comer couves, ameixas, feijoadas, sopa de feijão, brócolos e claras de ovo, para bem da vossa barriga - embora talvez tenham de investir mais em um bom ambientador, digo eu, e em um sinal de "biohazard" pendurado à porta.

Espero ter contribuído para quem faz visitas frequentes à casa-de-banho se sentir mais normal e saudável, não ligando às bocas e piadas alheias. Que o esclarecimento tenha tomado lugar e assim, com base em todos estes factos, ninguém seja mais acusado de adubador excessivo - tirando aqueles que de facto são adubadores excessivos, que se estão sempre a cagarolar de tudo e mais alguma coisa, sempre que abrem a boca ou fazem algo.

Até à próxima crónica ou rúbrica ou o que for.

Como não poderia deixar de ser...

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.12.21

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Tirem a barriga de misérias, ratem toda a paparoca sem se preocuparem com a linha (curva), pois um (cof cof) dia não são dias e com aquilo que todos temos vivendo nos tempos recentes, precisamos de "pausa" e desfrutar do convívio com a nossa família.

Relaxem, descomprimam e agradeçam a presença de quem vos rodeia.

Tudo de bom, muitas prendinhas e não se esqueçam, não acendam a lareira, que o Pai Natal não é à prova de fogo.

Desejo a todos os leitores e amigos aqui da fritadeira, um Feliz Natal!!

 

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Isto é que é qualidade!

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.08.09

    Comprei uma escova-de-dentes nova, e é tão, mas tão mas tão boa a escovar, que além de deixar os dentinhos bem escovados, quase que mos arranca igualmente.

    Estou a ponderar em escrever para a defesa do consumidor, a dizer-lhes para exigirem que os fabricantes de escovas-de-dentes tenham de colocar uma advertência nas embalagens das ditas, que "ocasionalmente podem cair os dentes depois da lavagem". E desconfio que os meus só não caem, porque eu uso pasta medicinal Couto, senão aí é que era bonito!