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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É mesmo preciso ter pontaria.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.10.23

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Sexta feira 13. O dia mais aclamado do ano - só que não - em que todos os supersticiosos se forram integralmente com plástico bolha e ficam a vegetar no sofá, moderam as piscadelas dos olhos, respiram a medo, só mexem os olhinhos, não vá o diabo tecê-las - nem uma velinha dá para pôr a arder, ainda as cortinas pegam fogo, chamuscam os bigodes ao gato e derretem o plástico bolha.

Têm estado um tempo do caraças. Calor até mais não, fora da época. É olhar para a praia e ter calor para ir praiar mas o corpo dizer «deixa-te mazé estar sossegada, sol baixo, quente, marés vivas... ainda ficas a servir de petisco aos cacarejos». É até a sombra queimar. É o ar sufocante. É transpirar como se não houvesse amanhã, mas emagrecer... está de gesso.

Hoje, chega a linda sexta feira 13. Fazendo jus à sua fama, nevoeiro, humidade e chuva... chuva! Que sorte... Logo amanhã que tinha planeado ir à praia apanhar sol e dar uma corridinha no passeio marítimo, chove hoje... Já me deu cabo dos planos. Sem dúvida, sexta feira 13!! Que malapata!! 

Métodos de sobrevivência que uma pessoa vai adquirindo ao longo da sua vida.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.12.21

Aparte da lanzeira, o meu método até hoje, têm sido bastante fiável.

Como sei eu como está o tempo na rua, acabadinha de acordar e sem pôr a peida fora das mantas? Qual ir à net e ver as previsões de meteorologia? Faço algo ainda mais fácil e simples: se tenho calor, está ameno. Se me apetece ficar enroscada nas mantas porque me sinto quentinha e ali no bem bom, está frio - não uso aquecimentos em casa, felizmente o aquário não precisa dessas coisas, basto lá viver eu, uma brasa... a temperatura não oscila tirando quando vou tomar banho ou me empiriquito toda para sair - Como por vezes apenas nos fiando em uma confirmação pode dar asneira, utilizo outro método infalível: a temperatura do meu nariz. Apalpo a batatinha e é o óbvio: quentinha ou fria, tempo menos agradável. A vestimenta para o dia necessita de cachecol. Se estiver temperatura normal, dia solarengo. Há quem use termómetro, eu utilizo o nariz. Só não mostra a temperatura, mas acho que com uma actualização de sistema, me safo.

A terceira opção infalível, é fazer silêncio e tentar ouvir a passarada: se estiver dia propício a ficar quentinho, é ouvir a passarada feliz e contente; Se estiver sol mas fresco: poucos se ouvem na rua... normalmente, quase só o melro.

Nada como levantar e abrir a persiana a pensar que está dia quente e apanhar com um nevoeiro nas trombas... e achar que está um frio dos tomates e ver sol lindo a brilhar lá fora e a serra sem um pingo de neblina, após utilizar estes três métodos infalíveis. Nunca falham. Sinto-me uma verdadeira Bear Grylls das mantas!

O que faz o raio da preguiça e falta de vontade de uma pessoa se levantar...!! 

O meu ode às almas penadas e aos defuntos que me assombram.

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.11.21

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A avó Peixa sempre me ensinou a acender uma velinha pelas almas de quem partiu, lhes dando assim luz a quem precisa, as guiando no meio da sua possível escuridão, bem como gesto de amor como recordação de quem amamos e que já não se encontra aqui. Este ano, não acendi velinhas a ninguém. Seja porque não tenho extintor em casa seja porque não tinha assim tantas velas para acender às alminhas que eu gostaria de ter acendido. Além de ser aprazível o quentinho que a chama da vela produz e o ambiente romântico a velas acesas se associa, optei por não acender nenhuma. No meu coração, há sempre o espaço arrendado cativamente a quem amo e que não posso agarrar. Todos vivem em mim. Tenho a minha estrela mais brilhante no céu, que ofusca todas as outras, as fazendo parecerem meras luzes a perderem a força e sem gás. Essa sim, a mais especial de todas, por quem eu perdi o meu norte. Tenho igualmente outras estrelinhas nesse céu estrelado que ao contrário da minha estrelinha especial de corrida, vivem através de mim, enquanto o meu sangue corre pelas minhas veias e enquanto o meu coração bater: os meus antepassados, todos eles estão de certa maneira vivos e não desvanecem, enquanto eu viver. Falta o estarem aqui presencialmente em físico, mas estão em mim e comigo, até ao meu último suspiro terreno. Depois claro, há aqueles que eu não lamento lá muito não fazerem parte integrante da constituição do meu ser, mas que de certa maneira, me ajudaram a eu ser quem sou. A esses - e somente a esses - deixo aqui esta velinha digital. Aos que passaram pela minha vida e não deixaram rasto, aos que me magoaram e continuaram com a sua vida, aos ex maravilhosos que tanto me ajudaram a crescer e amadurecer - sem rancores - e a toda a panóplia de gente que se foi e não faz porra de falta nenhuma. Basicamente a aquelas que se diz "Vai-te encher de moscas, vai morrer longe que é para não cheirares mal". A esses precisamente. Uma velinha à vossa alma, que bem precisa de luz e de guia, a ver se saem dessas catacumbas que é o vosso ego e vêem a luz ao fundo do túnel, que é a parte de fora do vosso rabo.

Tudo sem mágoas, rancores e amarguices. Porque assim é a vida. Tudo e todos nos ajudam em alguma coisa, mesmo quando nos dão pontapés no rabo ou nos puxam o tapete. Por isso, como tal, luz às vossas almas. E vai digital e tudo, que perdura enquanto houverem servers, não faz tanta poluição ou contribui tanto para a pegada ecológica como uma vela de verdade e nem há riscos de incêndio, sim, porque algumas das vossas alminhas, arderia a vela toda, fazendo fogo de artifício por todos os lados e até deveria de arder o chão até à China, tal o quanto precisam.

Aqui fica o gesto. Também eu gostava que quem me detesta me acendesse uma velinha, e não era a das macumbas. Por isso, aqui fica o exemplo.

A avó Peixa ficaria orgulhosa - ou talvez não. Mas talvez sim. Rir-se-ia de certeza, pois melhor do que ninguém, ela sabe a neta que têm e que por debaixo de tanta cicatriz, a luzinha ainda existe. A esperança não está perdida de que eu atine 

Saudades 

Há coisas que dão que pensar.

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.01.21

Ouvi dizer, que tenho um humor cítrico, assim ácido.

Questiono-me:

- Faço as pessoas espumar, tal como o ácido cítrico a reagir em contacto com a água?

- São piadas limpas com cheiro a fresco e lavado?

- As minhas piadas são alcalinas? É porque se me derem corda nunca mais páro? - se for alcalina, tenho bateria até ficar sem carga.

- Tenho cara de limão azedo ou as pessoas ficam com ar de limão podre, por muitas vezes não entenderem o meu sarcasmo?

- Juntamente com água pela matina, regulo o intestino?

- Onde cai a minha baba, tudo é corroído? Ou faço ver a vida com novas cores e clareza, como funcionava com o sumo de limão, que nos antigamentes era usado para conjuntivites e assim, sendo utilizadas umas gotinhas ao dia, em cada olho?

- É porque o crocodilo é achatado, por ter saído à quinta-feira, que é dia dos saltos de pára-quedas dos elefantes?

Tantas questões e não há respostas à vista. Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Amanhã chove? Hoje que vou jantar...? Alma atormentada, a minha. Vou ali beber um carioca de limão a reflectir na questão do problema derivado da questão colocada pelo sujeito e já aí apareço.

Obs.: Com a doçura que é a minha criatura, algo tinha de ser ácido, não? É que senão, até enjoava, a moça 

Estes ao menos não põem paninhos quentes e nem se metem com falinhas mansas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.10.19

E quando recebemos um e-mail, cujo assunto diz:

- (vosso nome, que o meu é tendencioso) Feliz Dia do Animal!! 

Das duas três, ou me estão a chamar de animal logo de caras ou me estão a chamar de bicha dos oceanos quiçá meio terrestre, assim directamente!

Se tivesse algum cupom de oferta, eu até esquecia a coisa, mas agora nem um miminho nem nada?? 'tá mal. Chamam nome à gaja e nem sequer dão um doce em troca. Aonde vai este mundo parar? Está tudo perdido e louco.

Esta é mázinha, mas eu adoro!

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.09.19

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Ainda bem que os peixes não têm wi fi no mar, senão eu estava bem lixada com eles, quando me apanhassem na praia a banhar as peles, por andar aqui a postar coisas destas. Virava mesmo peixe frito!!

Com sorte, ao fim de umas braçadas minhas a fugir deles, já não lembravam de nada.

Assim, o meu dia até ganhou nova cor... not!

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.06.19

O sol brilha no céu. Sem vento. Passarinhos a cantarem. Num instante, ouve-se uma música a soar no ar, advinda de uma rádio alheia.

E é assim, que o índice de suícidios aumenta exponencialmente. Surpreendem as pessoas desta maneira e fica tudo em pânico. No meu caso não me safo, pois a janela têm grades e é piso térreo, senão, não sei.

Quando eu pensei que não haveria música bolorenta a recordar, sai este coelho da cartola.

Até temo pela próxima. Devo chamar os bombeiros?  - alguns a ouvirem esta música, devem ter chamado os bombeiros, devem... nas suas noites tórridas de paixão nos anos 80, com bandas sonoras destas.

É o que digo. As dietas são para levar a sério!

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.06.19

É importantíssimo aprender as quantidades, de modo a que as dietas sejam eficazes e que vejamos resultados ao fim de uns tempos.

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Isto é o Universo a conspirar contra mim.

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.06.19

Eu bem que quero fazer exercício, mas assim fica difícil!!

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Isto de ser "Bio", têm muito que se lhe diga.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.02.19

Ora, quando vou às compras e tenho oportunidade - e acho que o preço não me vai fazer hipotecar a casa, vender sangue, um rim, por a render o gato, o cão e o periquito e que os peixes vão ter de comer menos floquinhos por semana - costumo adquirir alimentos designados por "bio". Há uns tempos, comprei lentilhas. E lá estavam elas, airosas na sua embalagem a fazerem pirraça a todas as alminhas que eu tirava nas suas imediações e elas ali intocáveis, até que eu decidi fazer kichadi, ir fuçar na dispensa e encontrar as criaturas - ah pois é, bebé. Não ia durar para sempre o reinado da lentilha na minha dispensa.

Procedimento normal antes de as cozinhar: por de molho de um dia para o outro, juntamente com o basmati. Nada a aprontar, até que, começo a ver as impurezas das lentilhas. Meus amigos produtores de coisas "bio", eu acredito que elas são "bio" se lá estiver o selo, descrição da produção ou outras informações que normalmente os produtos "bio" de verdade têm. Agora, não é necessário incluírem nas embalagens desses produtos, serugas, pedacinhos de palhas, talvez ali um cadáver ou outro de insectos, fora a típica "sujidade" que estes cereais e leguminosas têm, que é normal, só para de facto provarem que é "bio", está bem? Eu, Peixa Maria, acredito em vocês e que não me estão a indrominar a dizerem que é "bio" mas que depois enchem tudo de pesticidas químicos, usam transgénicos e que afinal cultivam as lentilhas nas traseiras da fábrica, porque é mais fácil de processar o circuito fabril e de produção das mesmas.

Têm o seu charme, algo "bio" mostrar que vêm da terra, cultivo natural! Então não têm? Mas em produto embalado, ter terras, palhas e cenices em dose industrial, faz-me pensar que paguei mais pela terra e coisas - há quem venda ar, porque não comprarmos terra assim - do que pelas lentilhas.

Fica aqui o meu pedido de atenção em relação a isso. Continuo a adorar-vos a todos, a consumir os vossos produtos e acreditar na vossa honestidade em serem "bio" - mas menos evidências, está bem? Não é preciso se esforçarem tanto, como um adolescente a querer ser aceite num grupo pelos outros.

Posto isto, como mencionei bichos mortos - bichos mortos? Aonde?? - vai na sequência da linha de pensamento...

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...que dead bug yoga me soa mesmo bem!