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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Your love is like bad medicine. Bad medicine is all i need...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.03.19

Pois é, pois é. Chamem-me o que quiserem (fofinha, linda, maravilhosa, nicónio e afins) mas um dos amores do meu coração, arrebatador, que me consome, incendeia, me faz encarnar o pecado da gula e de escavar a embalagem com uma colher, tal e qual um prisioneiro a escavar o túnel da sua fuga da prisão, venha quem vier que não a destrona dos píncaros mais pincarianos do meu coração (desculpem Pringles, skittles sour, gomas ursinho e o Chewbacca) é o raio da manteiga de amendoim. É que seja barrada ou comida literalmente à colher, marcha desalmadamente bem, dá uma sensação de conforto na alma, no coração, gera arco-íris sem nuvens no céu e toda a vida fica irresistivelmente bela e amarela. É um esbanjar de amor por todo o lado, a cada colherada de manteiga de amendoim. Foi feita pelas fadas, só pode.

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Quando vou ao supermercado, até olho para o lado, para resistir aos olhinhos de Bambi, de gato das botas, de cachorrinho, da embalagem a mirar-me de bracinhos estendidos tal bebé a pedir colinho depois de mandar um esbardalhanço. Até se ouve o rachar do meu coração ao me deparar com esse cenário e, boa alminha que sou, lá tenho de adoptar um frasquinho de mantequilla de cacahuete e o levar para casa de mão dada e cavalgarmos juntos até ao por-do-sol, comigo lambuzada de manteiga por tudo o que é canto.

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E encontrei alguém que entende o meu amor por manteiga de amendoim! Uma das cenas que mais me cai no goto, dos vários filmes que já vi (spoiler alert. spoiler alert. spoiler alert) somente porque ressoa tanto comigo a paixão que se acende no coração (se é que o têm) desta personagem, ao provar pela primeira vez, a manteiga de alcagoita.

Só tenho isto a dizer...

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Cada um com a sua tara e mania, não é? 

Eu chorava baba e ranho e implorava para pararem!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.09.18

Admiro as criaturas que ficam tão felizes e contentes, quando lhes cantam os parabéns.

Eu, desde pequena, que era praticamente proibido me cantarem os parabéns. Mesmo depois de adulta, se puder evitar, evito.

Uma pessoa fica ali assim, a olhar para aquelas pessoas todas a festejarem o estarmos a ficar carcaça, a baterem palmas, desafinarem, disfarçamos a olhar para a vela e começamos a ficar com instintos piromaníacos por a vela nos estar a hipnotizar, sopramos a vela e mandamos perdigotos para o bolo, que toda a gente come com satisfação.

E há sempre um engraçadinho que nos diz que temos de morder a vela debaixo da mesa e pedir um desejo!

O meu desejo nessas alturas, é não ficar com cera nos dentes, porque realmente, aquilo fica bem pegadinho à cremalheira que é um gosto.

Traumas de infância? Talvez. Ou talvez não. É coisa que não me assiste, no entanto, se há coisa que adoro é festejar o aniversário com a família e os amigos do coração. Bolinho há sempre, seja feito por mim ou comprado. Normalmente feito. E só me entoam o cântico dos parabéns, porque é da praxe todos desafinarem e cantarem em ritmos e fases diferentes da música, todos descordenados ao mesmo tempo - família... não a escolhemos, né?

A cereja no topo do bolo, é se esquecerem das minhas velas e ter de escrever os números em dois fósforos a fazer de vela ou meterem o meu bolinho de aniversário no meio dos outros bolos, o comerem e me cantarem os parabéns com um bolo a faltar fatias e com velas de fósforo. Tudo no mesmo dia! Sou uma abençoada.

Sou uma rebelde, com certeza cheia de germes na barriga, mas uma rebelde.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.03.18

Ralhava-me a mãe Peixa, eu era mais moçoila, quando me apanhava a beber água da torneira do lavatório, na casa-de-banho. Honestamente, não entendia o porquê e argumentava que a água vinha toda do mesmo sítio, quer saísse da torneira da cozinha quer saísse da do lavatório - na verdade, até a que sai do autoclismo. Porém, essa não me atrevo eu a provar ou beber. Já alguns canitos, discordam de mim - ao que me respondia que ali se lavavam as mãos, não era para beber água.

Estão mesmo a imaginar o quanto eu lhe passava cartão. Tinha sede e a casa-de-banho era o sítio mais à mão do meu quarto - eita lanzeira era só dar mais quatro passos e estava na cozinha, mas a magia não era a mesma. - Penso eu que seria pior, se bebesse dos pratos dos vasos das flores, ou não é? Embora essas águas é que estavam riquinhas em coisas boas: restos de terra, mosquinhas a nadarem de costas, folhas putrefactas. Para ganhar anti corpos e uma valente dor de barriga, quase fazendo os intestinos virem apanhar ar e tornar o trono na minha melhor amiga, é na muche!

Mal sabe a mãe Peixa, que há coisas que não se perdem. E esta é uma delas. Todo o santo dia à noite, antes de deitar, lá vou eu de chinelo no pé, passar o copo de água nocturno por água, o meu compincha de mesa de cabeceira, substituindo a água por uma nova... acabadinha de sair da torneira do lavatório da casa-de-banho.

Isto é que é viver a vida no limite! Se for de outro lado, não sabe ao mesmo.

Como uma traquinice se torna num hábito.

Há quem me chame de "estranha" mas eu acho que sou mais é "original".

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.02.18

Taras e manias à parte - que cada um têm as suas menos eu, que é mesmo só charme e defeito de fabrico - não sei se lhe hei-de antes chamar preguiça ou calanzisse mas a pura das verdades, é que não há nada como ter desafios que nos complicam a vida e sem sentido sequer de existirem, ainda mais quando estamos a despachar-nos para irmos a algum lado, com o relógio em modo "tic-tac-tic-tac".

Tenho o hábito - sim, não mania - de quando dispo um pullover que por debaixo têm uma camisola básica - okay, esta foi à gaja. Por "básica" entenda-se camisolinha fina lisa, que serve como camisola interior mas que não é camisola interior, pois eu detesto camisolas interiores, vá-se lá entender o cubo de rubik que é esta marmita - puxo o pullover conjuntamente com a camisola básica. Fica um género de pack camisoidal. E não faço isto com uma peça, faço com várias. Eu gostava de dizer que quando me dispo arrumo os trapinhos no armário, mas isso seria tudo menos aquilo que o meu escritório do aquário pode intervir e exemplificar activamente qual o seu relacionamento com as minhas roupas, que demonstra epicamente de peito aberto uma relação de amor-ódio e uma autêntica batalha campal. Mais parece um acampamento de galinhas e que passou por ali um furacão.

Basicamente, o meu escritório com ar de loja em época de saldos a roçar a feira, só têm direito a ficar aprumadinho ao fim de semana. Até lá, é um ver se te avias.

E isto tudo para dizer que, ao fim do dia quando me dispo, a roupa sai quase toda de uma virada, quase como uma casca de banana. Por vezes fica direita, outras do avesso, conforme a minha boa disposição daquele dia e a vontade de me por à paisana. Agora imaginem, quando por causa de alguma urgência ou quando acontece necessitar de levar novamente determinada camisola que se encontra em pack camisoidal, pegar naquilo e vap-vup taraaaaammmm já está vestida. O tempo que se poupa. O problema é quando o pack se encontra do avesso e eu, muitas vezes com a pressa e invés de "divorciar" aquelas duas peças de roupa em pleno amor tórrido, viro apenas a zona da cabeça e tento meter os braços que conforme vão passando, vão virando a roupa do direito. E faço umas belas figuras, uma autêntica ginasta contorcionista, maioria por vezes. Era mais fácil e rápido vestir uma de cada vez, mas não, a vida têm outra emoção assim e ficamos com sensação de conquista e de quem merece uma medalha após passar tal desafio.

Mais ainda: em situações de urgência além de fazer figuras graciosas a vestir a roupa do avesso de modo a ir ficando do direito, tal e qual os putos pequenos e a lei do menor esforço, adoro cantarolar a música da missão impossível.

Pois é. Cada vez é mais evidente que já tenho é idade para ter juízo e que uma senhora não se comporta assim, mas eu não estou minimamente preocupada com essas mariquices e prefiro ser como sou, tal e qual uma gazela desajeitada a correr ao pôr-do-sol numa savana que tropeça nos próprios cascos e ainda se ri dela própria. E sem a mínima vergonha de contar as cromices tão típicas dela.

Pareço um animal ruminador.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.01.18

 Confesso que tenho dias assim. Se não for estaladiço e fizer "crunchhh" nos dentes, não sabe ao mesmo e não me toca na alma. Claro que não falo de alimentos que por si só têm natureza suave mas sim de coisas como umas batatas fritas, amendoins, pipocas, cereais (só com leite bem gelado quase a congelar os macacos do sótão) e até o chocolate (que guardo religiosamente no frigorífico, mesmo no inverno).

(*violinos*) Que eu possa sempre preservar esta tara, que toda a gente que me rodeia tenha ouvido duro ou excesso de cera que faça que não oiça bem ou que de facto me ame mesmo assim triplamente ruidosa (falar, rir e comer coisas estridentes) me guarde Deus desta minha mania, e que não permita que alguma vez o meu faqueiro fique incompleto, por gostar de roer coisas estaladiças e ruidosas.

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Obviamente, qual o meu chocolate preferido? Crunchiiieee aahhhhh amoo tantoooooo (*salivar industrialmente*).

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 Eita que bicho do demónio. Quem inventou este chocolate devia ser cilindrado, cozido, frito e panado ou então tranformado em alga ou alforreca. No mínimo.

Taras e manias, vá-se lá saber.

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.01.18

Há quem defenda que apanhar ar faz bem à alma. Caminhar. Apanhar sol nas trombas. Ver o mar. Ouvir as ondas... o cheiro a maresia. E.. snifar algas.

Pára tudo! Eu sei que há gostos esquisitos - muita gente me olha de soslaio por eu adorar o cheiro a gasolina (sem instintos piromaníacos pelo meio) ou o cheiro de terra molhada - mas desde quando snifar algas é algo zen? Ou eu sou muito mal abençoada com as algas com que me deparo nas praias da Costa do Sol ou então má frénds, alguém têm um severo problema olfactivo.

Desde cheirarem a pxinho morto e mal lavado, estarem cheias de mosquitada quando estão a tomar banhos de sol à beira mar, a cheirarem a podre... desculpem lá, mas o zen que me pode provocar é me dar um fanico e esticar o pernil ali na hora. É que nem as gaivotas pegam naquilo para petiscar! tsc tsc

Se calhar, as pessoas gostam de viver a vida com emoção e surpresa, à flor da pele: se depararem com o tufo de determinados alguedos na praia, deve de lhes dar cá um boost de adrenalina - dali para fora - que de facto faz sentido apreciarem snifar algas... ficam a sentirem-se mais vivos que anteriormente.

Ou como dizia o outro: "Sinto a naftalina* a correr-me nas veias".

 

 

*adrenalina

Até me podem dar cebolas que me vai saber a maçã!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.06.17

É pá, raios partam mais à criatura das trevas, que congeminou na sua ervilha que habita o interior do crânio, o catano do snack de amendoins cobertos por wasabi...! Posso afirmar com toda a clareza que, apesar de por vezes sentir uma onda picante fantasmagórica a subir a nuca, me virem lágrimas aos olhos de tal maneira que quase choro o oceano Atlântico ou o wasabi me picar desalmadamente a língua - fazendo com que as minhas papilas gustativas tenham tendências suicidas ou ataques de pânico - eu adoroooo, amoooo roer estes malditos snacks vindos do 5° dos infernos. Posso nunca mais vir a saborear a vida com a mesma clareza, mas vale a pena.

Taras e manias

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.02.16

  Sim, cada um é como cada qual. Essa é a frase que muita gente utiliza, para dissimular o facto de que acha alguém estranho ou peculiar. No meu caso, limito-me a franzir o sobrolho.

  Isto tudo para dizer que, cada maluco têm a sua pancada. Digo isto por experiência própria. Uma das minhas pessoais, que adicionei muito recentemente ao meu curtíssimo rolo de papel higiénico (tal é a pequena quantidade) das minhas manias, é o hábito que tenho de, após lavar as mãos e de as secar... Cheiro-as. E porquê? Sei lá eu... Coisas parvas!

  Talvez seja pela minha mania da perseguição, de determinados cheiros que não desgrudam das mãos, após as lavarmos. Irrita-me solenemente, descascar alho, lavar as mãos e mesmo assim, aquele fedor que me dá super poderes de matar vampiros à chapada, não sair nem depois de lavar as mãos três vezes. O mesmo se aplica ao raio da minha mania de comer sardinhas à mão - perdoem-me meus conterrâneos peixinhos mas se há coisa que adoro é sardinha assadaaaa (saliva... muita saliva...) - que não é nada esbelta a maneira de as morfar, eu sei... Desculpem lá os meus modos à gaja do cavernedo, mas para mim comer sardinhas de garfo e faca, é que não dá com nada! A paga de tal maneira graciosa de ingerir pxinho assado, é ficar com o cheiro a sardinha assada nas mãos, que também não é nada agradável.

   A verdade é que me dá algum prazer, sentir o cheirinho de alguns sabonetes para as mãos. E não há nada melhor do que sentir um cheirinho celestial, depois de lavarmos as escamas. É uma sensação de absorção, mas ao contrário... Assim de... Ahhhhhhhhh (voz celestial)

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O meu ode ao dia do livro.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.04.13

 Ahhhh como é bom snifar ácaros dos livros, traças e afins...!

 

Não aperto mesmo o casaco todo, sem dúvida...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.07.10

   Há manias do caraças. O tempo vai passando, e assim, vai-me fazendo observar como eu sou uma criatura deveras peculiar - quanto mais velha, mais arrepios-de-vergonha-alheia provoco a mim própria. Obviamente que todos nós temos as nossas taras, manias e pancadas, tal Marco Paulo latente dentro de todos nós, mas começo a desconfiar, que já começo a ter mais dessas coisas bizarras e a roçarem o estranho no seu expoente máximo, a caracterizarem a minha fantástica e inebriante personalidade, do que um ser humano considerado normal. A sério. Ora vejam lá, se não concordam comigo:

   Infelizmente, lá de vez em quando, tenho de roer com um comprimido. Pronto, ou são as alergias, ou são as alergias ou até mesmo, ou são as alergias! E como devem de calcular, o comprimido parece um torpedo, primo de um Boing 747 e arraçado de foguetão. Para terem uma noção do tamanho do dinossauro, tem assim mais ou menos o tamanho de... sei lá, assim tipo um mini smartie, estão a ver? Agora imaginem, o quanto custa tomar um comprimido daquele tamanho! Vocês compreendem. É um receio natural! Daquele tamanho, ui... mete respeito. E então, para me certificar que o bicho efectivamente vai para onde deve de ir, eu bebo uma mísera quantia de água. Assim, mais ou menos, quase meio litro de água! O problema dá-se, é quando tenho de tomar comprimidos um pouco maiores... É quase um garrafão de cinco litros, o que não dá muito jeito, não são lá muito ergonómicos, mas pronto. Os sacrifícios que uma pessoa tem de fazer, só para tomar um comprimido. Incrível. E antes que alguém mande alguma piada, sim eu sei que existem medicamentos em pó, mas eu não me dou muito bem com aquilo: Além de tomar o pó desfeito na água, acabo sempre por snifá-lo igualmente- imaginem a minha carinha depois de tomar medicamentos em pó... «Eh lá... o copo está a falar comigo, ou quê?? Hein?? Agora o que^?? Até emborcavas Iced-Tea??». Há quem goste, mas não é o meu caso, de modo que se torna deveras incómodo snifar o remédio. Já adoptei duas estratégias, tanto a de primeiro colocar o pó e depois a água, como o inverso - uau, que estratega que eu saí. Até me espanto com este génio que eu sou - mas acabo sempre por dar no pó. O problema, concluí após várias tentativas e mocas depois, está no acto de dissolver o pó na água: Forma-se uma nuvem de tal ordem que eu JURO que no outro dia me pareceu ouvir o relinchar de um cavalo. Se tivesse na rua, até acreditava que era D. Sebastião. Como podem calcular, entre andar a ouvir a loiça do aquário a falar e entre beber bidõesde água por causa de um calhau... Venha o diabo e escolha. Prefiro contribuir arduamente para o aumento do nível das águas...!