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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É mesmo preciso ter pontaria.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.10.23

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Sexta feira 13. O dia mais aclamado do ano - só que não - em que todos os supersticiosos se forram integralmente com plástico bolha e ficam a vegetar no sofá, moderam as piscadelas dos olhos, respiram a medo, só mexem os olhinhos, não vá o diabo tecê-las - nem uma velinha dá para pôr a arder, ainda as cortinas pegam fogo, chamuscam os bigodes ao gato e derretem o plástico bolha.

Têm estado um tempo do caraças. Calor até mais não, fora da época. É olhar para a praia e ter calor para ir praiar mas o corpo dizer «deixa-te mazé estar sossegada, sol baixo, quente, marés vivas... ainda ficas a servir de petisco aos cacarejos». É até a sombra queimar. É o ar sufocante. É transpirar como se não houvesse amanhã, mas emagrecer... está de gesso.

Hoje, chega a linda sexta feira 13. Fazendo jus à sua fama, nevoeiro, humidade e chuva... chuva! Que sorte... Logo amanhã que tinha planeado ir à praia apanhar sol e dar uma corridinha no passeio marítimo, chove hoje... Já me deu cabo dos planos. Sem dúvida, sexta feira 13!! Que malapata!! 

Que agradável, começar assim o dia, a semana, o ano...!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.01.22

Ainda estou para descobrir como é que isto acontece, mas que acontece, ó se acontece!

Na verdade, penso que a vida é feita de equilíbrios: nem sempre estamos na mó de baixo, a vida têm de dar a volta (e dá) e voltamos a estar na mó um pouco mais acima da de baixo, talvez uns mícrons mas estamos acima - "nóssa Peixa, você está a dar tudo no primeiro post do ano", dizem vocês. "Não meus pedacinhos de alga kelp, a Peixa é sempre muito filosófica, só que às vezes apetece-lhe é filosofar porra nenhuma" - e o que se passa nada mais nada menos é isso mesmo, um equilíbrio da natureza. Esteve um fim-de-semana de sol maravilhoso! Ahhh que bom! Então hoje o tempo está como? Está como se alguém estivesse estado a fazer um temazcal e o fumo saiu todo de lá de dentro e alastrou-se pela vizinhança, purgando até a alma dos corpos das pessoas tal seria a tosse advinda do fumo ou noutra vertente, parecendo que fizeram uma churrascada das bravas a comemorar a vinda de D. Sebastião que, na verdade, pode perfeitamente aparecer de um momento para o outro; Aparte: Que acham de se ver a condição de uma obra de construção de uma casa, em dia de nevoeiro? Acho sublime. Principalmente para esconder eventuais problemas de construção. Voltando! Meia volta, a malta é abençoada com nevoeiro cerrado, em que passa a vida a ligar e desligar os faróis de nevoeiro, parecemos uns malucos, liga desliga liga desliga, porque de metro a metro, há nevoeiro, agora não há, agora há, agora não há, parece que andamos todos a fazer códigos uns aos outros na estrada, cambada de doidinhos. É uma das maravilhas de habitar em grutas perto do mar, bem como sermos presenteados com o belo cheiro a maresia, pela manhã. 

- Ó Peixa, falas falas mas afinal, que queres dizer tu?

Ora, estou só a fazer contexto e a debitar informação desnecessária, para parecer que estou a dissertar sobre alguma coisa mega interessante e que contribui para a humanidade.

Antes que me apedrejem, vou directa ao assunto: Como já se aperceberam, ora faz sol, ora faz nevoeiro. Ora cheira a maresia pela manhã e a croissants da fábrica de bolinhos, ora cheira a couves na rua! Sim, a couves. Sai uma gaja toda airosa de casa e dá de caras com um cenário agradável, acolhedor, que aquece a alma, que é o cheiro a couves - para quem  não toma banho ou só toma banho de perfume, dias assim são uma maravilha, disfarça todos os odores sensuais e que despoletam desejo carnal, que só o cheiro a alergia a água, consegue conferir. Ao pensar nisso, já começa a náusea a atacar.

É um problema, na verdade. Uma pessoa ainda nem fez a digestão do pikeno almueço e já está a levar com tortura quase chinesa, talvez se algum vegetariano se formar em fazer tortura a alguém, esta é uma delas, o cheiro a couves, a cozer umas belas couves-de-bruxelas acompanhadas com um nabo ou repolho - náuseaaaaa - e a deleitar a pessoa a ser torturada, com esse aroma nauseantemente gormitoso. Vomita logo tudo cá para fora, incluindo as entranhas.

Se existissem fábricas de produção de gases que são expelidos por onde o sol não brilha, era este o aroma com que nos presenteariam, com toda a certeza.

Posto isto, é assim a vida. Uns dias cheira a maravilhas e no outros a maravilhas que já viram melhores dias. Que provavelmente já faleceram mas que ainda não receberam a notificação pelos correios - isto na altura das festividades, os correios andam muito atarefados, logo perdoa-se o delay na situação.

Entre o cheiro a couves e o cheiro a espirro, venha o diabo e escolha. A verdade é que ainda agora começou o ano e já andamos nestas andanças. Nem quero pensar como vai ser o resto... de mola no nariz, pelo andar da carruagem!

Finalmente, algo realmente útil para a sociedade.

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.11.21

Ando a pensar, em desenvolver um despertador personalizado, para me ajudar a tirar o rabo dos lençóis, com mais eficácia e rapidez. Isto é tudo muito lindo, ser tempo do frio, como tantos dizem e que provavelmente são aqueles que se adoram vestir como as cebolas (cheios de camadas e camadas e camadas e camadas e camadas e camadas de roupa - mesmo assim, acho que não disse as suficientes... camadas x infinito) onde só mexem os olhinhos e movem-se a parecer um boneco inflado, chuva da boa que faz falta é cá embaixo, o que não deixa de ser verdade, as árvores e o resto das bichezas precisam de se nutrir, as ruas lavadas, alguns carros que só veem água aquando chove e os buracos nas estradas ficam finalmente camuflados a brincarem ao esconde-esconde surpresaaaaaa!!, apesar de eu não precisar de humidificação, ficar de molho ou tomar banhos extra - digo eu, um banho por mês é mais que suficiente ainda mais agora no tempo frio, que transpiramos menos -  concordo plenamente que a chuva faz falta - São Pedro podia era moderar a temperatura de quando a quando, digo eu. Fica a dica - levanta-te que a cama está quentinha mas tens de ir vergar a mola, diz a minha mente mas o resto do corpo não obedece. Factos incontestáveis. Deveríamos ter no emprego, uma tolerância de atraso, nos tempos frios. Pois, porque cá está, é uma carga de trabalhos conseguir sair do ninho quentinho, tirar a farpela nocturna, pôr o nariz fora da porta, quando está um calor dos pinguins na rua. Das duas, três: ou temos de arranjar roupa que têm a opção de se ligar e nos manter quentinhos ou então podíamos ir de pijama para o trabalho. Está certo que quem anda nas obras na rua iria ficar fofíssimo com o seu pijama polar aos macaquinhos ou aos unicórnios, mas vejam a praticidade da questão: menos roupa para lavar e assim como saíam das manteles, assim poderiam prosseguir caminho. Ah pois é. Uma vertente interessante a abordar seriam os aquecedores portáteis: há quem passeie os cães e assim haveria quem andaria a passear o aquecedor (imaginem um aquecedor a óleo, daqueles à antiga, a ser puxado pelo fio em plena avenida... não faz chichis nem cócós, logo podem passear com ele por todo o lado e, inclusive, se forem jantar fora, podem entrar sempre nos restaurantes, não há cá picuinhices) logo pela matina. Imagino depois a quantidade de aquecedores todos quitados, se esta moda pega. Ui... Desde terem comando a terem sensor para andar atrás do dono, acusarem no visor a meteorologia com alcance de dez dias, as horas, os minutos, os segundos, os centésimos, a velocidade a que a pessoa vai, calorias queimadas, quantos passos deu, quanto tempo na rua, ver sms, aceitar chamadas, ver o e-mail, avisarem que é altura de beber água, tirarem automaticamente selfies e postarem de imediato nas redes sociais com a frase filosofal inspiracional estilo powerpoint do dia, porem um auto resguardo aquando começar a chover e flutuarem, que é para as rodinhas não terem problemas de mobilidade - umas lagartas ao estilo de tanques, me parece uma opção viável - tirar o snack da manhã, o almoço, pentearem macacos e coçarem o rabo... são só algumas utilidades que me lembro assim de repente.

Bem visto, bem visto, se não chovesse estava um grande dia, como costuma dizer o Pai Adamastor na sua eterna sabedoria, o factor de uma pessoa ter questões de separação da cama deve-se mesmo à falta de meios de conforto, que têm de enfrentar. Em que isso resulta? No típico comodismo e deixa andar, que logo se vê. O empurrar com a barriga, mas contra o colchão que não é de molas mas de espuma ou que raio é aquilo que se molda e faz bem às costas e ao pescoço e ao cabelo e às unhas dos pés e ao não sei quê ou talvez não faça não sei não faço ideia mas vocês sabem do que falo. Ora, se me garantirem que me mantenho sempre quentinha, sem sentir as diferenças de temperatura, desconforto nas escamas, é mais do que certo de que me levanto da cama na maior para ir laborar. Não garanto é que o penteado não seja à Beetlejuice e que consiga evitar levar o pijama com padrão leopardo a fazer pandam com as botas de rock, mas o saldo será certamente, positivo. Em alguns dias pronto, break even

Proponho a criação de um tubo género as mangas dos aeroportos para entrarmos nos aviões, até aos nossos carros, por exemplo. Se alguém trabalha perto de casa ou têm de ir a pé, um tubo desde a sua porta até ao trabalho. Sempre com aquecimento, música maravilhosa de elevador e, pontualmente pelo caminho, um chá ou café ou chocolate quente para aquecer as tripas e a acompanhar, umas bolachitas - para os mais friorentos que levarem o aquecedor à trela, lubrificante para o mesmo ou até paninhos para se limpar o pó e puxar lustro às jantes das lagartas -  Cai sempre bem. Evidentemente, tudo bem ventilado pois o bafo matinal de algumas pessoas poderia tornar-se tóxico, se não convenientemente conduzido pelas condutas dos respiradores para a rua. Explosivo, atrevo-me a sublinhar.

Posto isto, que a conversa vai boa mas tenho de ir ali além, são ideias que ficam a marinar e que atiro assim ao ar, e que espero que não me caiam em cima senão ui ui, fico a parecer uma solha e isso não dá com nada com a minha tez. 

Quando tiver desenvolvimentos, partilho. Pois a vida é mesmo assim, feita de partilhas para nos enriquecermos uns aos outros, ou não é? É pois está claro!!!

Com notícias destas, não é para menos!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.04.19

Ouvi dizer, que a temperatura vai aumentar p'ra chuchu. Eu nem quero acreditar. Porquê? Porque sim...  Ora chove. Faz sol. Chove para caraças, trovoadas, chove para caraças... chove e chove. Agora, solaço como se não houvesse amanhã? Ahhhhhhhhhhhhhhhh mi poupem!!

Sabem como me senti? Precisamente assim:

Agora já percebi o tipo que vi semana passada, na fila do Aldi: Eu de casaco, bota de cano alto e collants - sei o que parece mas não é nada dessas marotices! - e ele de t-shirt, calçoes e de chinelo de enfiar no dedo. Chinelo de enfiar no dedo, minha gente!! Corajoso. Aquilo é que é ter a horta no sítio - que devia estar em cubo de gelo, mas é um aparte. A não ser que sejam de aço, aí a conversa já é outra.

Já estava a treinar para o sol ou então estava em plena negação, daquelas que se "eu fizer se torna verdade". Ele se vestindo assim, vinha o sol. E não é que resultou? 

Era bruxo... com uma semana de antecedência, mas há que dar o crédito ao moço.

Será que têm outros poderes mágicos ou é só com o tempo? Pena não ter ficado com o número dele. Tsc tsc.

Olha a perna boaaa...

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.05.18

...ou o alicate, para ser mais precisa.

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 Quem se lembra de vestir saias, com um enorme vento a soprar na rua? Eu, pois está claro. Santa teimosia a minha que se é aquilo que me apetece vestir, assim o faço. E no que resulta isso? Numas belas figurinhas. Vêm com cada rabanada de vento, que muitas são as vezes que me apanha distraída e me faz um espectáculo digno de Marilyn Monroe... Com direito a cuecal à vista e tudo. Como já são muitos anos a virar frangos e a mostrar a cueca a quem passa na rua, é me verem a andar que nem um pinguim com a saia entalada nas pernas ou com as mãos a segurarem na saia, lateralmente, para a mesma não fazer balão quando os ventos se armam em engraçadinhos.

Ainda há tempos, nuns eventos com amigos, andava eu de vestido e molas em cada lado do vestido, a prender a saia. Vergonha? Nem por isso. As molas até faziam pandam com a roupa. E quem não quisesse ver, não olhasse.

Várias foram as vezes que ouvi, ao longo desta minha longa curta vida de criatura, que me diziam: "Peixa, a sério. Eu ainda não percebi porque vens de saia com este vento! Para andares a agarrar na saia o tempo todo??" ou então, alguns já desistindo, mandando a toalha ao chão, de cansados de me dizerem sempre a mesma coisa sem surtir efeito, gastando o seu latim saia vs vento, me viam naqueles preparos de parecer o Charlie Chaplin a andar, suspirando diziam: "Típico. É que é tão típico".

E as vezes que vou às compras, de sacos em cada mão e o lento lembra de ventar? Ah pois é... É vê-la a enrolar as saias nos sacos ou a encostar-se de rabo nos carros, para a saia não subir - meia volta, lá dou uma publicidade gratuita à marca de lingerie que uso. Tento disfarçar a cena, não vá alguém me estar a ver e raspo-me dali mais depressa que o Speedy Gonzales.

Se há necessidade disto? Não, não há. Mas a verdade é mesmo esta: se me apetece ir de saia e está vento, porque não hei-de ir? Já sei é que vou apanhar correntes de ar noutras zonas corporais. Como há uns tempos disse a uma pessoa, era acerca de tatuagens mas o princípio é praticamente o mesmo: "Sei lá eu se amanhã estou aqui, que me espera daqui a uma hora ou dez minutos. Por isso é viver e fazer o que me apetece. Claro, sem desrespeitar ninguém, mas sendo fiel a mim".

Dito isto, é assim a vida. Um como cada qual. Podia ser pior.

 

Ao menos reclamam do tempo e não andam a falar da vida dos outros.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.04.18

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No fundo no fundo, toda a gente se queixa das chuvas, sol forte ou ventanias que se têm sentido no pêlo, graças à bipolaridade do tempo. Ora porque chove e mais o catano-que-nunca-mais-vêm-o-sol-que-estou-farto-da-chuva-e-de-apanhar-molhas-e-que-já-vinha-mazé-o-verão-e-o-sol-já-falei-do-sol-não-sei-se-falei-do-sol-quero-lá-saber-que-estejamos-a-passar-seca-nacional-e-que-a-chuvinha-embora-incómoda-por-vezes-faz-uma-faltinha-do-camandro-para-que-nós-não-passemos-sedinha-ou-possamos-tomar-uma-banhoca-no-aconchego-do-nosso-lar-mas-isso-agora-não-interessa-para-nada, ora porque é sol e-está-calor-e-ai-que-não-aguento-que-me-desfaço-em-líquidos e é só ver pessoal de t-shirt e calções (ó pessoal... ó por favor! Mas será que ninguém pode ver uma réstia de sol e têm logo que andar a partilhar o bronze à lençol branco lavado com tide...?). Ficam doentes e depois desculpam-se que é do tempo estar marado... pois está claro. Nem eu diria outra coisa.

Quem deve agradecer imenso ao vento, são os varredores da rua. E porquê? Porque em certos sítios, é só fingir um pouco a abanar a vassourinha no ar, que o vento faz o resto. É só ver folhas, galhos, pétalas de flores, lixos e merdas coisas fofinhas a voarem pelo ar. Que o digam os pássaros como andam a "parar" os ventos: Ultimamente andam em excesso de velocidade. Fazem cada manobra perigosa e razia às árvores, que é um ver se te avias. Há pardais que passam por mim nas horas do caraças, tal é a bisga. Olha os passaritos a aprenderem a voar com estas ventanias? Bem... emoção e adrenalina no pico máximo. Esses não precisam de desportos radicais, basta sairem do ninho nos dias de vento forte.

Okay, está bem, vida de varredor nos dias de vento têm um dark side: não há montinho que resista. Assim como o vento ajuda a poupar as cerdas da vassoura, poupa as mãos de calos e farpas resultantes do esfreganço das mãos na madeira do pau (soou mal, eu sei, eu sei, adiante) e ajuda algumas criaturas a curtirem os efeitos do vinho matinal, também depressa lhe dá um vipe e desarruma a casa toda ao homem. Sem dó nem piedade. Como diz o outro (momento filosofal da manhã) "Deus dá com uma mão, e tira com a outra" ou como quem quer dizer "Andas pr'áí a fazer ronha a fazer festinhas ao chão com a vassoura por causa do vento, daí a nada falo com o S. Pedro e mando uma encomenda especial para ti, que vais apanhar o lixo na casa da peça das caldas*".

Coisas boas destas ventanias? hum... (*esfregar a mão no queixo com ar de intelectual a pensar*) Tirando o facto de me despentear ainda mais o cabelo encaracolado - despentear... pfff... até parece que alguma vez ele têm ar de penteado! - sarcasmos à parte, é a maneira subtil de a natureza permitir a fecundação das flores, de modo a que se dê propagação das espécies, que nasçam frutos e vegetais. Só pólen pelo ar, pétalas, abelhas desgovernadas. O problema é que além de fecundar as flores, fecunda-nos também o nariz: no meu caso em específico, invés de dar frutos pela batatinha do nariz, sai ranhoca para dar e vender - Se alguém quiser, tenho para a troca. Produto do dia, sem conservantes e aditivos.

Deixem lá, animem-se! As previsões do tempo avisam que a chuvinha vai voltar. Yeahhhhhhhhhhhhh pocinhas e poçonas, rios de água por todos os lados, shlap shlap com fartura - é o tempo dela, vá. Há-de vir o sol e a altura em que poderemos desfrutar de uns belos bronzeados à lagosta e de uns mergulhos na aguinha salgadinha e de entupirmos o ralo da banheira com a areia da praia com que vinha o cuecal cheiiiiinho.

 

* Se alguém não sabe que quero dizer com isto, é uma maneira politicamente correcta de dizer uma determinada asneira. Fica aqui um quizz: Que peça de artesanato regional é típica das Caldas?? Ver aqui. Olhem que há uns bem catitas hein? Todos fashion e o caraças. Obs.: Reparem no que diz o prato depois da prateleira... Não podia estar colocado em melhor sítio.

Belo dia de Primavera.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.04.18

Pena mesmo, é ter saído de casa com o tempo de chuva, kispo e cachecol, estando agora um solinho e temperatura amena, capaz de nos tentar a uma cervejinha à beira mar. E eu, mais uma vez... de kispo.

O tempo anda mesmo como os ursos bipolares.

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Mais lindo ainda, é eu ter de ir a algum lado e ter de levar o kispo pois ainda não está calor suficiente para andar com camisolas de meia estação sem o casaco vestido mas depois está calor demais para andar de kispo na rua.

E eu que de manhã ainda me lamentei por ter deixado os chapéus de chuva em casa, com receio de uma molha.

Quem me vir armada em boneco da michelin, deve de pensar: olha aquela, coitadinha... deve ser fugida do Pisão, certamente. 

Enche-me o coração <3

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.03.18

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Adoro meter os pés dentro de poças. Há quem ainda me diga:

- Peixa!! Cuidado olha a p.. (e já tenho eu os pés enfiados dentro da poça, depois de um saltinho bem esquematizado e controlado, não me fosse eu encher de água límpida e tépida que só uma poça lamacenta / cheia de areia / óleo dos carros / coisas não identificadas sabe oferecer e nos deleitar) 

- Hum..?

- Esquece.

Sou tão mete nojo a meter os pés nas poças, inclusive faço pirraça a algumas pessoas, que se dão ao trabalho de as contornar todas, só para não molharem os presuntos. Porém... às vezes é arroz queimado. Um dia estava eu de botas de cano alto, a preparar-me para fazer como Moisés na travessia do mar, separar as águas mas com os meus pés e numa poça quando descobri que... tinha a sola a deixar entrar água. Pronto, acabou ali o festim comigo a ter de fazer milhas extra a contornar a poça e colegas a rirem-se porque tive de dar a mão à palmatória de que sou uma mera mortal, que corre o risco de molhar o peuguedo como todos os outros.

Ainda assim... tinha vontade de testar até quanto iria alagar os pés, maaaaaassssss... amuei.

 

Se eu tivesse umas, era o que diria de certeza absoluta.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.02.18

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E ainda a procissão vai no alto.