Quase que a curiosidade matou a Peixa.
Todos os dias de manhã, tenho o hábito de comer um pouco de açafrão-das-índias. Fresco. Sim... fresco. Não há cá em pó, nem dissolvido em leite, água, sumo, sopas, o que quiserem. Fresco e fofo. Assim à macho que não come mel mas morde a abelha style, adaptado a gaja. É da praxe, ficar com os dentes e língua amarelos, mas temos de dar uso à escova de dentes, não é verdade?
Ora, de há uns tempos para cá e cada vez com mais força, produtos alimentícios decidiram incorporar plantas ou especiarias nas suas composições, a fim de aderirem à aceitação das massas às propriedades boas para a saúde, que as ditas têm - não vou aprofundar este assunto, quiçá um dia destes em que a cabra do monte ande à solte e lhe apeteça morder algo.
Experimentei, um yogurte com sabor de cúrcuma e mai não sei quê. Era de esperar, que estando habituada a comer esse animal todos os dias de manhã, esse yogurte fosse para meninos de coro. Pois bem... não. Prefiro comer o açafrão fresco a beber aquele yogurte - e SE comer a dita criatura, é algo mau!!! - É horrível. Sabe esquisito! E se nunca nenhum dos meus amados leitores, provou açafrão, provem e depois digam-me alguma coisa.
Nossa senhora! Quem é que teve a ideia de fazer yogurte com açafrão? Gente doida!!!
A mim, ia-me dando um fanico. Mas dou o braço a torcer, que posso ser eu que não estou habituada a cenices dessas... ainda assim, experiência a não repetir.
Quem me manda ser curiosa e querer experimentar coisas novas ou diferentes? Ah pois é. Ia sendo... mas não fondo, foi o que foi.