Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Uma pessoa já não pode andar descansada na vidinha dela.

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.03.21

Hoje venho aqui falar de algo que ainda não tinha falado mas que hoje me apeteceu falar por isso vamos falar disso. Puxem as cadeiras e sentem-se no chão. Estejam à vontade.

Vivemos em tempos de pandemia. É difícil de gerir a adaptação da nossa vida, a esta situação. Ora seja porque temos de ter certas restrições sociais e desenvolver novas directrizes comportamentais ora lidar com a parte mental e emocional da questão. Estarmos privados da nossa - tão tomada como garantida -  liberdade, assola-nos a todos nas suas variadas vertentes e causa os seus impactos, dependendo de indivíduo para indivíduo, pois cada um gere as dificuldades daí resultantes, da melhor maneira que sabe, muitas vezes de mãos atadas - e não falo da prática de shibari, a quem está a fazer "teletrabalho" e têm algum tempinho livre para matar. - Para mim, que ainda não tinha vivido este tipo de situações, foi quase como começar a ver o início latente daquelas catástrofes que assistimos nos filmes, que o vírus espalha, deixa todos zombies, a comerem cérebros uns dos outros - de quem têm cérebro, que há muitos que ó senhor, é abrir a caixa craniana e sai de lá uma corrente de ar, que nos deixa o penteado igual ao Beetlejuice - andarem com catanas a desmembrar a malta e viver em pleno artrito quer consigo quer com o meio envolvente, pois nunca se sabe quem está à espreita à espera de nos vir afiambrar - literalmente, fatiar como um fiambre fininho e pôr a assar na fogueira que em tempos aprendeu a fazer, ao assistir às temporadas de sobrevivência, do Bear Grylls. Tipo fantástico, by the way. A natureza é que não lhe deve achar muita piada, pois manda-lhe a maior miríade de bicheza esquisita, aranhas, escorpiões, cabras podres no meio de sei lá de onde a ver se o tipo desampara a loja, e ele retraça tudo na maior das descontracções. Bem vistas as coisas, assim sempre se vão controlando as espécies e evitando pragas. Agradecida, Mr. Grylls.

Variadas teorias da conspiração surgem. Nem as vou enunciar, não vale a pena. Porém, posso dizer que me lembro sempre da situação gerada nos jogos - que posteriormente deram origem aos filmes - de Resident Evil, onde um vírus todo quitado, foi gerado em laboratório e posteriormente, teve contacto com o mundo exterior, transformando a malta toda em zombies dignos de um remake de um videoclipe do "Thriller", com alto investimento. A sério, há muita coisa que nos é oculta, sabe-se lá o que se passa dentro de uma poça no meio da estrada bem como se o vento que nos faz secar as cuecas no estendal, não será gerado a partir de meios mecânicos, de umas ventoinhas instaladas no céu, que quando aquilo têm curto circuito, faz trovões e essas cenaices todas.

Então, hoje de manhã, estava eu descansada da vida a caminho do trabalho, e deparo-me com este logótipo em uma carrinha:D_NQ_NP_766831-CBT41540296545_042020-O.jpg

"Peixa Maria, ainda agora começou o dia e já estás com devaneios?? Tens de começar a verificar a validade antes de tomar as gotas!" Ainda pensei que as romelas estavam a fazer das delas, que isto de lavar a cara à gato para poupar tempo e água de manhã, não dá com nada, mas não... Estava a ver bem. Eu confesso que adorava ver a minha cara, ao abrandar para ver se estava de facto a ver bem.

Sentido de humor retorcido, é do melhor. E assim se começa o dia - apanhando malta ainda meio a dormir cujo tico e teco ainda estão a comer os cereais e a verem os desenhos animados matinais - a sentir o pânico de ver um logótipo que associamos directamente a algo terrífico - coisas de nerds... - mesmo sabendo que é uma corporação fictícia!! - Lá depois me caiu bem a ficha, óbvio. E adorei a ideia!! - Preferia ver a Capsule Corporation, mas pronto!!

Ainda dizem que os videojogos incentivam à violência... Por experiência própria, não incentivam à violência não, mas sim à imaginação e a criar teorias da conspiração com a maior precisão e detalhes possíveis.

E isto do Covid-19 não veio ajudar nisso. Só a quantidade de desgraças nos videojogos que começam com vírus e cenaices assim... Acho melhor nem abrir as janelas do aquário, não vá o diabo tecê-las!!  - jogar menos jogos também ajuda, Peixa. É só uma dica.

Desafio de escrita dos pássaros #13 | E assim todos viveram felizes para toda a eternidade, com os dentes livres de cáries!

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.12.19

197-1976104_resident-evil-the-final-chapter-hd-wal

Em um filme de zombies, cuja existência foi causada por um vírus de laboratório que gerava a mutação nas pessoas, era de esperar que o final do filme mostrasse a cura. E assim foi. Alice, a única com o antídoto contra a bicheza que gera zombies como uma linha de espetos vira frangos ao lume, descobriu como curar os zombies e salvar a humanidade. Em pleno ambiente de caos e destruição, Alice foi à Fábrica de Chocolate falar com o Willie Wonka e conseguiu o seu contributo: saiu de lá artilhada com doces, dippers, pinta línguas de amora, até aos dentes. Como arsenal, aviões que polvilhavam açúcar em pó e petazetas pelo mundo e, o armamento pesado: rebuçados com o interior ácido, para os zombies mais exigentes de paladar e bombas de marshmallow fofinho, daqueles torcidinhos. Assim foi a vez dela de gerar o caos no mundo e aterrorizar os zombies. Depois de muita punhada e de enfiar rebuçados pelas goelas abaixo dos zombies, era vê-los a transmutarem-se em ursinhos carinhosos, unicórnios alados e a expelirem arco-íris pelo rabo. Outros, tão eufóricos por consumirem ursinhos goma e em êxtase por por fim meterem a reforma aos seus dias de zombie, acabavam por perecer, explodindo em toneladas de purpurinas e borboletas por todos os cantos, causando o renascer da natureza já quase extinta, árvores de algodão doce, erva com chupa chupas, pavimento com arroz doce e canela e riachos de água doce. Foi lindo de se ver e assistir. O mundo a ganhar nova vida como uma cambada de hiperactivos, dado o excesso de açúcar a correr nas suas veias! Nunca a vida teve tantas cores e emoção!

E que aconteceu à Alice? A Alice ficou em ponto de rebuçado ao ver aquilo tudo a acontecer com a sua ajuda. Humilde como só ela sabe ser, pendurou os caramelos e as armas de distribuir pez e foi tomar um banho em uma fonte de fondue de chocolate, vivendo feliz para sempre, a comer chocolates com recheio de menta e com a sua carteira de clientes a aumentar de dia para dia, pois Alice decidiu continuar a ajudar a humanidade, formando-se em estomatologia.

Vai parecer que tudo está a renascer dos mortos!

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.05.18

transferir.jpg

Imagem roubada daqui:

https://lifestyle.sapo.pt/sabores/dicas/fotos/dicas-para-criar-uma-horta-caseira-a-partir-dos-caules-dos-vegetais

 

Uma coisa é verdade: ao tempo que eu ando a ver se ponho em prática o cultivo de uma horta caseira, a partir dos restos dos alimentos. Dá alguma trabalheira, como andar a catar frascos e arranjar espaço para por as carcaças moribundas dos vegetais a apanharem sol, na esperança que estes voltem a brotar. Com tanto legume que se pode re-aproveitar para por novamente a germinar, a minha casa vai começar a parecer um cemitério de mortos vivos ou um hospital com feridos de guerra: uma alface sem cabeça, um aipo sem talos, uma cebola descascada, uma cenoura sem... sem... ponta!, uma batata doce que mais parece um Gremlin a germinar...! Uma imagem linda de se ver. Então logo pela manhã, quando lhe bate o sol, imagino o ar macabro daqueles semi defuntos com os brotos a crescerem - na verdade zombies dado que estão a brotar do próprio cadáver semi decomposto.

Vamos estar a cuidar de seres moribundos que depois, de tanto amor, dedicação, a renascerem belos e amarelos (*música angelical*), viçosos e cheios de vida no seu esplendor, com a esperança a espreitar no horizonte e "Záááásss" têm um encontro de terceiro grau com a tesoura ou a faca, afinal o que viam no horizonte não era a esperança de um novo dia mas sim a Peixa de arma em punho para lhes aparar as franjas, e lá vai começar tudo de novo.

Não é um pouco a roçar a crueldade para com estes seres, os termos ali em frasquinhos a germinar, mal começando a dar ares de nova vida, nós, impiedosos, vamos lá logo dar uma razia ao bichedo? Quase fica a parecer como criar os franguinhos, engordar, com ração da boa e nutritiva, carinho e atenção, para depois os encaminhar para uma panela...?

Se daqui a uns tempos deixar de postar, já sabem que me aconteceu: fui apanhada pelas sobras dos meus vegetais, que me fizeram uma espera e me colocaram a mim a vegetar. É que não se deixem enganar pelo ar fofinho dos restos dos vegetais... eles sabem que foram vocês que os comeram. Tenham isso presente em mente (*música dos x-files*) e suspeitem se durante a noite ouvirem rastejar pela casa: Não é a Samara mas algo tão mau ou pior, que se vêm vingar das dentadinhas que lhes deram nas miudezas.