Your love is like bad medicine. Bad medicine is all i need...!
Pois é, pois é. Chamem-me o que quiserem (fofinha, linda, maravilhosa, nicónio e afins) mas um dos amores do meu coração, arrebatador, que me consome, incendeia, me faz encarnar o pecado da gula e de escavar a embalagem com uma colher, tal e qual um prisioneiro a escavar o túnel da sua fuga da prisão, venha quem vier que não a destrona dos píncaros mais pincarianos do meu coração (desculpem Pringles, skittles sour, gomas ursinho e o Chewbacca) é o raio da manteiga de amendoim. É que seja barrada ou comida literalmente à colher, marcha desalmadamente bem, dá uma sensação de conforto na alma, no coração, gera arco-íris sem nuvens no céu e toda a vida fica irresistivelmente bela e amarela. É um esbanjar de amor por todo o lado, a cada colherada de manteiga de amendoim. Foi feita pelas fadas, só pode.
Quando vou ao supermercado, até olho para o lado, para resistir aos olhinhos de Bambi, de gato das botas, de cachorrinho, da embalagem a mirar-me de bracinhos estendidos tal bebé a pedir colinho depois de mandar um esbardalhanço. Até se ouve o rachar do meu coração ao me deparar com esse cenário e, boa alminha que sou, lá tenho de adoptar um frasquinho de mantequilla de cacahuete e o levar para casa de mão dada e cavalgarmos juntos até ao por-do-sol, comigo lambuzada de manteiga por tudo o que é canto.
E encontrei alguém que entende o meu amor por manteiga de amendoim! Uma das cenas que mais me cai no goto, dos vários filmes que já vi (spoiler alert. spoiler alert. spoiler alert) somente porque ressoa tanto comigo a paixão que se acende no coração (se é que o têm) desta personagem, ao provar pela primeira vez, a manteiga de alcagoita.
Só tenho isto a dizer...
Cada um com a sua tara e mania, não é?